Os padeiros do ABC devem entrar em greve nesta terça-feira (1º) por reajuste salarial com aumento real e pelas conquistas da Convenção Coletiva.

A paralisação foi deliberada na última sexta-feira (28), em assembleia presencial e virtual da categoria na subsede do Sindicato dos Padeiros de São Paulo em Santo André.

Segundo Chiquinho Pereira, presidente da entidade, o sindicato patronal propôs 0% de reajuste, 0% de aumento real e 0% benefícios. “Ainda nos ameaçou reduzir conquistas da Convenção Coletiva e disse que não quer negociação coletiva com o nosso sindicato. Diante destas “propostas absurdas”, só nos restou o caminho da greve”, afirmou.

A categoria têm como parâmetro para o reajuste, segundo o sindicato, além do esforço produtivo da categoria em plena pandemia, o alto custo de vida que está acima dos índices oficiais de inflação, com os produtos e serviços essenciais muito caros.

“Um reajuste salarial digno, com aumento real, é fundamental para os trabalhadores padeiros do ABC recuperarem o poder de compra de seus salários e suas famílias enfrentarem com mais segurança financeira o momento atual. Se os patrões e o governo não ajudam, vamos parar a produção em protesto e exigir que respeitem e acatem nossas reivindicações”, ressaltou Chiquinho Pereira.

O Sindicato dos Padeiros de São Paulo e Grande SP representa cerca de 12 mil trabalhadores em aproximadamente 1.000 empresas/padarias na região do ABC.

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