A Secretaria de Saúde de Santo André preparou uma programação especial para celebrar o mês do orgulho LGBTQIA+. Dentre as ações, será realizado o 1º Webinário do Orgulho LGBTT voltado para profissionais de saúde, profissionais da educação e também para o público em geral.

“Queremos promover um espaço de diálogo entre profissionais de saúde, educação e público em geral, com base nos direitos de pessoas vivendo com HIV/Aids, pessoas LGBTQIA+ e seus familiares. Nosso objetivo é propor uma reflexão de formas de desconstruir preconceitos e processos discriminatórios que causam impactos negativos sobre a saúde de crianças, adolescentes e adultos pertencentes a estes grupos populacionais” comentou uma das organizadoras da ação, Glória Ferreira, socióloga da área técnica de prevenção IST/HIV/Aids.

Com o tema “Famílias que saem do armário, desconstrução e construção de uma vida saudável”, a primeira atividade será realizada nesta sexta (18), às 19h30, e estará disponível no link https://meet.google.com/gmy-oaqa-cbh. O webinário será mediado por Marcos Fonseca, educador do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Caps IJ) de Santo André e contará com a participação de representantes da sociedade civil e mães pela diversidade.

O evento está sendo organizado por uma equipe multiprofissional que atua na Área Técnica de Prevenção IST/HIV/Aids e no Caps IJ. A ação conta ainda com a parceria do movimento negro e LGBTQIA+ de Santo André, grupo Mães pela Diversidade, ONG Aids do Estado de SP e ONG Pela Vida de SP.

No dia 25, das 11h às 17h, equipes do consultório na rua e da área técnica de prevenção às IST/Aids farão uma ação especial na avenida Industrial com Rua Sumaré. Na ocasião, serão realizadas testagens para HIV, distribuição de preservativo e tira dúvidas e dicas de prevenção de IST/HIV/Aids.

No dia 28, às 14h, uma nova ação será realizada abordando os temas “desconstrução de estigmas” e “viver com HIV”. A iniciativa será mediada pela socióloga Glória Ferreira. Para acompanhar, basta acessar o link https://meet.google.com/bbk-sjyc-wzf.

“Nos movimentos sociais é perceptível uma ausência na discussão sobre o HIV, o que tem exposto mais a população LGBT. O ‘não falar’ está vulnerabilizando esta população. Então o tema vem de encontro a isso, é uma forma de evidenciar a necessidade de falar da prevenção de HIV/Aids nesse grupo”, explicou Ferreira.

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