OS MELHORES ANOS DE UMA VIDA, dirigido por Claude Lelouch, estreia nos cinemas brasileiros, nesta quinta-feira (24) nas cidades São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Porto Alegre, Barueri, Ribeirão Preto, Campinas e Santos.

Sobre o filme

O filme, que foi exibido na Seleção Oficial do Festival de Cannes, acompanha os personagens Jean-Louis Duroc (Jean-Louis Trintignant) e Anne Gauthier (Anouk Aimée) cinquenta anos depois do primeiro filme, o clássico francês UM HOMEM, UMA MULHER, de 1966, vencedor do Oscar® de Melhor Filme de Língua Estrangeira e de Melhor Roteiro – e que também teve uma continuação em 1986, UM HOMEM, UMA MULHER – 20 anos depois. 

Jean-Louis Duroc e Anne Gauthier se conheciam há muito tempo: um homem e uma mulher cujo romance deslumbrante e inesperado, capturado no icônico primeiro filme, revolucionou a compreensão do amor de toda uma geração de cinéfilos. Porém, o diretor não encara esse filme como uma sequência: “eu sabia que o filme precisava envolver até aqueles que não viram UM HOMEM, UMA MULHER. Precisava se sustentar com seus próprios pés e ser um filme independente.”, diz.

O longa  retoma uma história de amor que aconteceu há mais de 50 anos e marcou vidas, falando sobre os traços que deixamos um no outro. No primeiro flashback, a personagem de Anouk Aimée envia um telegrama para o personagem de Jean-Louis que diz: “Eu te amo”. É uma declaração que acaba virando a vida de cabeça para baixo, tudo começa com o momento extraordinário em que uma mulher tem coragem de declarar o seu amor.

Hoje, o ex-piloto de corridas parece perdido nos caminhos de sua memória. Para ajudá-lo, seu filho procura a mulher que seu pai não foi capaz de manter, mas sobre quem ele fala constantemente. Anne, então, se reúne com Jean-Louis e sua história começa onde eles terminaram…

Os filmes de Claude Lelouch estão sempre em busca de emoções. Cada um deles explora novas maneiras de comunicar o que é mais importante para o diretor. Lelouch é um amante da vida e a celebra em todos os seus aspectos mais poderosos e inesperados; um mestre em imortalizar esses momentos na tela, que parecem roubados da realidade.

É um filme sem precedentes, o primeiro a reunir o mesmo casal de atores (que rendeu uma indicação ao Oscar® para Anouk Aimée) e levá-los aonde sua história mundialmente famosa parou, mais de 50 anos atrás. Mas também é muito mais que isso. O quadragésimo nono trabalho de Claude Lelouch é, acima de tudo, uma visão singular dos aspectos mais importantes da vida, por um cineasta único e apaixonado. O filme não é uma conclusão nem um epílogo, mas algo inteiramente novo.

‘Os Melhores Anos de uma Vida’ retira sua autenticidade de uma realidade que deixou seus vestígios com o público. As imagens do passado combinam-se com as imagens do presente para produzir um animado movimento de vaivém. E isso torna esse novo filme também universal.

Os personagens começam de novo. “Acho profundamente emocionante ver Jean-Louis e Anouk cinquenta e três anos depois, no espaço de um segundo. É um segundo da eternidade que abre um buraco no tempo. As emoções são trazidas em círculo completo. As imagens de Jean-Louis e Anouk de duas épocas diferentes apenas intensificam nossas emoções.”, completa Lelouch.

A ideia de retomar a história dos personagens surgiu durante a festa do cinquentenário de UM HOMEM, UMA MULHER. O diretor observou Jean-Louis e Anouk conversando e percebeu que todo mundo estava rindo e se divertindo. “Foi maravilhoso para todos nós nos reunirmos novamente. Era como se algo tivesse ficado inacabado e nenhum de nós queria que terminasse. Naquele dia, vi o que tornou Anouk e Jean-Louis ainda maravilhosamente únicos depois de todos esses anos. Pensei comigo mesmo que seria fantástico tê-los juntos novamente, como um par de noivos eternos que ainda tinham que dizer suas palavras finais – palavras que também poderiam ser as primeiras.”, diz Lelouch, que ainda completa: “na nossa idade, eu poderia fazer Anouk e Jean-Louis dizerem praticamente qualquer coisa. Como eu, eles estão no terceiro ‘trimestre’ de suas vidas. Finalmente, podemos dizer o que realmente pensamos, enquanto no dia a dia tendemos a moderar as palavras.”

Fonte: Pandora Filmes

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