A recusa dos moradores do ABC e, tomarem determinadas vacinas contra a covid levaram as prefeituras de São Bernardo  e São Caetano a tomarem medidas mais drásticas. Quem se recursar a tomar a dose disponível vai para o final da fila de vacinação.
O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), anunciou a decisão em live transmitida na noite de quarta-feira (30). Já nesta quinta-feira (1º) a mesma medida foi anunciada pela secretária de Saúde de São Caetano, Regina Maura Zetone.
 Regina Maura afirmou que o governo tem acompanhado com preocupação a recusa por determinadas vacinas. “Esse comportamento coloca em risco a vida da pessoa que deixa de tomar a vacina e de todos a sua volta. Todas as vacinas autorizadas pela Anvisa são comprovadamente seguras e com eficácias muito próximas . Portanto, não há qualquer razão para preterir uma vacina em detrimento de outra. A partir desta quinta, os moradores que negligenciarem seu agendamento em razão da marca da vacina, serão imunizados apenas após o final do ciclo etário. Ou seja, irão para o final da fila”, destacou.
Segundo a secretária, “a melhor vacina é  a que esta no braço”. “Somos a cidade que mais vacina contra a covid-19 na Grande São Paulo e isso é resultado da organização do nosso sistema de imunização. Em São Caetano, pela característica da população, nossa prioridade é proteger todos que correm risco, para que depois, de forma responsável, avancemos a outras faixas etárias conforme a quantidades de doses que recebermos do governo do Estado”, complementou

Já Morando afirmou que pessoas que recusarem imunizantes serão submetidas ao fim da fila de vacinação e só serão imunizadas depois que o último adulto de 18 anos tiver tomado a vacina contra a covid-19 na cidade.  “Se você se recusar a assinar, duas testemunhas que estão trabalhando assinarão dando fé. Eu tenho insistido que vacina não é para escolher. Você lembra a marca da vacina que tomou de gripe? Não lembra. Você lembra, quando era jovem, a vacina que a sua mãe te deu de sarampo, de rubéola?”, questiona o prefeito. “Ninguém nunca pediu marca de vacina. Por que agora, na maior pandemia da humanidade, as pessoas querem escolher vacina?”, destacou Morando.

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