Alergias são mais comuns no Sul pela quantidade de plantas da família das Gramíneas que liberam pólen no ar

Coriza, espirros, coceiras no nariz, olhos e garganta. Esses são alguns dos sintomas que um alérgico costuma sentir na primavera. Nem é preciso o anúncio da estação mais florida e colorida do ano para quem sofre com alergias respiratórias. A beleza das flores e plantas também carrega os pólens pelo ar, que são responsáveis por provocar algumas doenças durante essa época do ano.

O azevém é uma planta da família das gramíneas bastante comum durante a primavera Crédito: Pixabay
O azevém é uma planta da família das gramíneas bastante comum durante a primavera
Crédito: Pixabay

Segundo o otorrinolaringologista e professor de Medicina da Universidade Positivo, Vinicius Ribas Fonseca, nesse período do ano, principalmente no Sul do país, há um número maior de plantas da família das Gramíneas, principalmente o Azevém, que libera muito pólen e, por isso, a alergia que mais costuma aparecer é a respiratória, que causa a rinite. “Os principais sintomas são os espirros, coceiras no nariz, nos olhos, na garganta, nariz trancado e também uma dificuldade maior de respirar”, explica. Ele lembra que alguns sintomas podem ser parecidos com os da covid-19, mas são poucos, já que no quadro de alergia não se enquadram tosse, febre, dores no corpo nem sintomas gastrointestinais.

De acordo com o professor, para o tratamento de qualquer tipo de alergia é preciso reconhecer e se afastar do alérgeno que causa o mal-estar. “Caso você não possa se afastar da substância causadora da alergia, o tratamento é feito com antialérgicos, corticóides nasais e uso de soro fisiológico nasal, e também o tratamento preventivo com algumas medicações que ajudam a diminuir a intensidade da crise, além das vacinas”, aponta Fonseca.

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), cerca de 30% dos brasileiros têm algum tipo de alergia, sendo que, aproximadamente 20% são crianças. “Existe uma variedade muito grande de patologias respiratórias em crianças e bebês durante essa época do ano. Além da rinite alérgica há os vírus sazonais, adenovírus, rinovírus, vírus sinciciais respiratórios, e também o coronavírus, entre outros”, comenta Fonseca. Nesses casos, o professor recomenda fazer lavagens nasais, evitar o contato com outras crianças infectadas, hidratá-las bastante, além de garantir uma boa alimentação com vitaminas e proteínas suficientes para fortalecer o sistema imunológico da criança.

Segundo Fonseca, além dos fatores como o ambiente, estações do ano e mudança de clima, os fatores genéticos também influenciam nos casos alérgicos. “Existe uma tendência genética relacionada à alergia, então, crianças com pais com rinite alérgica têm mais chances de ter rinite. Por isso, quando chega essa época há uma conjunção de fatores para o aparecimento de sintomas alérgicos”, ressalta o professor.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil m² de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, sete programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 m². Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações emup.edu.br/

Fonte: Central Press

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