As prévias do PSDB, realizadas neste domingo (21) acabaram adiadas por causa da instabilidade no sistema de votação. Em nota oficial, o partido informou que concluiu às 18h a votação em urna eletrônica para a escolha do candidato do partido à presidência da República, e que o processo de votação em aplicativo encontra-se pausado em razão de questões de infraestrutura técnica, que não comportou a demanda dos votantes das prévias.

Segundo a sigla, os votos registrados neste domingo estão preservados e que está definindo, junto com os candidatos, em que momento o processo será retomado. “O PSDB definirá nova data para reabertura do processo de votação para que todos os filiados que não puderam votar neste domingo possam, com tranquilidade e segurança, registrar o seu voto e concluir a escolha do nosso candidato às eleições presidenciais de 2022. Os votos recebidos tanto pelo aplicativo quanto por meio das urnas eletrônicas ao longo deste domingo serão totalizados ao final do processo de votação. A integridade e a segurança do sistema estão totalmente preservadas”, afirmou em nota.

Os problemas no processo expôs ainda mais o racha no partido. Os principais candidatos nas previas são os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Também concorreu o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio.

João Doria e  Arthur Virgílio assinaram nota conjunta na qual  defendem que as prévias  sejam adiadas em uma semana e a utilização de urnas eletrônicas, que regem o sistema eleitoral brasileiro de forma segura, simples e transparente.

“Foi alertado durante todo o processo sobre a fragilidade do aplicativo e os problemas de instabilidade e insegurança que o modelo proposto poderia trazer para as primárias. Mesmo diante dos alertas de ambas as campanhas e da Kryptus, auditoria contratada pelo próprio partido para garantir a lisura da eleição, a direção do PSDB optou por manter o contrato com a FAUGRS (Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sediada em Pelotas) e o uso da plataforma”, diz a nota.

Tanto Doria quanto Arthur Virgílio defendem a data do dia 28 próximo domingo, “para que o processo de prévias se encerre de forma rápida, eficiente e justa”.  “Prolongar ainda mais o processo de prévias seria um desrespeito aos filiados tucanos e ao processo democrático.”, destaca a nota.

Sem indicar data, Eduardo Leite defende que votação  seja retomada o quanto antes.  Porém, destacou que o processo terá de ser feito com segurança e com a garantia de que os filiados conseguirão votar.

Em nota, a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs), desenvolvedora do aplicativo usado nas prévias, diz que investiga as causas da instabilidade no sistema registrada ao longo do dia e que os votos registrados foram computados no sistema.

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