O Brasil vive um dos mais críticos momentos de sua história. Não bastasse a crise sanitária causada pela pandemia da Covid-19 e a crise econômica oriunda da mesma fonte (mas não só dela), vivemos também uma grave crise política, causada pela chamada dicotomia entre Direita e Esquerda. Se você é de Direita, a Esquerda automaticamente te odeia e vice-versa, pois quando você se posiciona contra o governo Bolsonaro, é lido pela extrema direita, também automaticamente, como um “comunista”.
Mas, e quem se posiciona ao Centro?
Muitos brasileiros, assim como eu, levantam a hashtag: “#NemBolsonaroNemLula”.
Até o final de 2016 me considerava uma pessoa de Direita, principalmente por defender o modelo Liberal de economia. Porém, no final desse mesmo ano, conheci o Livres, que naquele momento se apresentava como um movimento Liberal de renovação interna do PSL. De lá para cá, muita água passou por baixo da ponte, como diz o velho ditado popular. Nós, do Livres, deixamos o PSL no início de 2018, por conta da chegada de Jair Bolsonaro ao partido. A partir dali nos tornamos um movimento independente, pluripartidário, baseado única e exclusivamente na defesa do que chamamos de “Liberalismo por inteiro”.
E foi no Livres que aprendi uma das lições mais importantes da minha vida: ser necessariamente de Direita, ou de Esquerda, pode limitar o nosso pensamento, o nosso senso crítico, e até mesmo o nosso senso de justiça. A briga entre esses extremos tornou-se uma espécie de “Fla-Flu”, com cada lado defendendo o seu bandido de estimação (Bolsonaro X Lula).
Aqui no Livres, conseguimos detectar tudo o que há de ruim dos dois lados, e afirmamos que devemos defender uma terceira via, não apenas visando a eleição presidencial de 2022, mas também na nossa política de uma forma geral. O verdadeiro Liberalismo que defendemos consegue enxergar a necessidade do equilíbrio entre responsabilidade econômica e fiscal, e responsabilidade social. Conseguimos caminhar ao lado de pautas positivas tanto da Direita quanto da Esquerda, e para isso prezamos por algo fundamental em qualquer democracia: o diálogo!
O Brasil que todos nós queremos se construirá apenas com diálogo, respeito e educação. E é por isso que nós, do Livres, seguimos lutando por essas bandeiras.
Fonte: Rafael Resende
Empreendedor, Consultor em Gestão Pública e Líder Livres