A quase nove meses das eleições de 2022, o PSB (Partido Socialista Brasileiro) ainda não definiu sua posição exata no tabuleiro político. Nas últimas semanas, a sigla tem negociado a possibilidade de ceder o vice em uma chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Porém, segundo a colunista Vera Rosa, do Estadão, o partido também vai conversar com o PDT (Partido Democrático Trabalhista), do presidenciável Ciro Gomes, para uma possível aliança.
A jornalista afirma que a cúpula do PSB tem se irritado com a postura do PT de ainda não ter renunciado a disputas a governos estaduais. Segundo ela, a sigla continua com o desejo de filiar o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, mas agora poderia “oferecê-lo” ao PDT de Ciro Gomes.
Na tentativa de abrir um canal paralelo de negociação, os dirigentes do PSB já marcaram uma reunião com o PDT para depois da virada do ano, escreveu a colunista. Ela indica que a ideia do partido é dar um “ultimato” ao PT, mostrando que a cúpula não está disposta a abrir mão das candidaturas próprias em estados como São Paulo e Rio Grande do Sul.
Contudo, a jornalista adverte que Alckmin prefere se filiar ao PSB para ser vice de Lula ao Planalto.
Na visão do PT, de acordo com sua apuração, o movimento do PSB é visto como um “blefe”, “um jogo de cena” do grupo do presidente do partido, Carlos Siqueira, com o objetivo de “valorizar o passe”.
“Esse negócio do PSB com o PT não tem como dar certo, mesmo porque Lula, com 46% [das intenções de voto], acha que já está com a mão na taça. Nós vamos conversar. Acho que o PSB tem muito mais afinidades com o PDT”, afirmou o presidente do PDT, Carlos Lupi, ao jornal.
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