O ex-governador e pré-candidato ao governo de São Paulo Márcio França (PSB), foi alvo nesta quarta-feira (5) de operação da Polícia Civil de São Paulo, que cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao político do PSB em uma nova etapa da Operação Raio X.
A Polícia Civil de São Paulo suspeita de uma suposta ligação entre o pré-candidato ao governo paulista, e o médico Cleudson Garcia Montali, apontado como líder do grupo investigado na Raio X. O médico já foi condenado em ações penais derivadas das apurações.
A investigação mira supostos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro envolvendo desvios em contratos firmados entre prefeituras e organizações sociais na área da Saúde.
Segundo o jornal o Estado de SP, França classificou a operação como ‘política’ e afirmou: “Não há outro nome para uma trapalhada, por falsas alegações, que determinadas ‘autoridades’, com ‘medo de perder as eleições’, tenham produzido os fatos ocorridos nesta manhã em minha casa”.
Apoio
Em publicação no Twitter, o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) disse confiar na reputação e postura do socialista, que foi seu vice-governador entre 2015 e 2018. “Quero prestar minha solidariedade ao amigo e colega Márcio França. Confio em sua reputação e na sua postura. Seu espírito público e sua dedicação nesses anos todos são notórios e louváveis”, afirmou Alckmin.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se solidarizou com o ex-governador. “Nossa constituição é clara sobre a presunção de inocência. Que se investigue tudo, mas com direito de defesa e sem espetáculos midiáticos desnecessários contra adversários políticos em anos eleitorais. Minha solidariedade para Márcio França”, escreveu o petista em seu perfil no Twitter.