Nesta segunda-feira (10), o presidente, Jair Bolsonaro (PL), disse em entrevista ao Morning Show da rádio Jovem Pan que o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (Podemos), achava que era o dono da pasta.
Segundo a mídia, o mandatário criticou a dificuldade que teve, em 2019, de barrar a escolha de Ilona Szabó como suplente do Conselho Nacional de Política Penitenciária. Na época, Szabó foi indicada por Moro.
“Passei três dias para demitir essa mulher, ele passou a achar que era o dono do ministério”, afirmou o presidente.
Ao mesmo tempo, o chefe de Estado rebateu críticas de Moro de que haveria milicianos no governo. Disse que o ex-juiz esteve um ano e quatro meses no governo e não descobriu nada, e questionou se ele teria prevaricado.
Bolsonaro ainda repetiu algo que já havia declarado à imprensa sobre, em abril de 2020, Moro ter dito que aceitaria ceder na indicação do diretor-geral da Polícia Federal para futuramente ser indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a rádio, o presidente classificou o pedido de Moro como petulância. O ex-juiz já negou que tenha tido essa conversa com presidente.
De acordo com a mídia, o presidente declarou que se for eleito neste ano vai indicar em 2023 dois ministros ao STF, os quais já teria em mente quem seriam.
Recentemente, Bolsonaro indicou André Mendonça ao Supremo. O ex-advogado-geral da União tomou posse no dia 16 de dezembro do ano passado.
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