Enquanto sofre a pressão de ao menos 19 categorias de servidores que podem “cruzar os braços” no próximo dia 18, o presidente Jair Bolsonaro foi avisado dos riscos caso a concessão de reajustes para apenas uma categoria pare na Justiça, com o governo obrigado a dar o aumento para todo funcionalismo público.
Um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi consultado pelo governo e alertou para o problema, afirmando que se tiver reajuste para uma categoria, acabará tendo para todos, destacou o Estado de São Paulo.
A publicação enfatiza que o presidente tem recebido alertas de que o reajuste é gatilho de uma potencial crise mais séria.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem se mostrado contrário ao reajuste, e começou nesta quinta-feira (13) conversas com os representantes da Receita Federal e tenta buscar diálogo com os servidores.
Nos últimos dias, operações dos auditores causaram transtornos em portos e na fronteira do Brasil com a Venezuela.
Desde o final do ano passado, quando Bolsonaro anunciou pretensão de conceder reajuste em 2022 apenas a carreiras da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), servidores federais se mobilizam para reivindicar recomposição salarial linear.
Há cinco anos sem qualquer reajuste, a maioria dos servidores do Executivo protesta diante da postura do governo. Além da luta por readequação salarial, os servidores estão empenhados em derrubar a PEC 32 e a Emenda Constitucional 95, o teto de gastos.
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