Enquanto as eleições no Brasil começam a esquentar os tambores, os candidatos iniciam suas estratégias e jogadas de marketing visando chegar à vitória.
O presidente, Jair Bolsonaro (PL), ainda não confirmou se vai concorrer à reeleição, mas ao que tudo indica, a possibilidade é grande.
Visto isso, táticas para alavancar sua candidatura são colocadas em práticas e uma delas, segundo O Globo, seria o afastamento do seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), da campanha do pai por conta de seu radicalismo.
De acordo com a mídia, o filho 03 do presidente ainda não recebeu qualquer atribuição dentro do comitê de campanha, no entanto, seus outros dois irmãos parlamentares já receberam incumbências.
O senador, Flavio Bolsonaro (PL), é apontado como o principal estrategista e junto ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e ao ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), coordena os trabalhos.
Já o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), continuará tomando conta das redes sociais do presidente durante toda a campanha, assim como fez em 2018. Mesmo que o mandatário contrate um marqueteiro, acatando o desejo de seu comitê de campanha, a supervisão de suas plataformas virtuais se manterá sob responsabilidade do 02.
O motivo para o distanciamento de Eduardo da campanha, de acordo com o jornal, é o radicalismo do deputado que pode inflamar Bolsonaro durante as eleições e aumentar ainda mais sua rejeição com parte do eleitorado.
Eduardo é parceiro de várias figuras de extremos que fizeram parte do governo, como o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do assessor, Filipe Martins, assim como dos irmãos Weintraub. Além desses ex-altos funcionários do governo, o deputado se alia à ideologia de Olavo de Carvalho e Steve Bannon, este último, ex-assessor de Donald Trump de extrema direita.
De acordo com a mídia, aliados do presidente querem essa postura bélica longe de Bolsonaro para não prejudicar o caminho para reeleição.
