Por solicitação do governo russo, a comitiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) – que embarcará para Moscou na segunda-feira (14) – foi reduzida com o objetivo de diminuir os riscos de contaminação do presidente, Vladmir Putin, pela COVID-19, segundo a coluna de Bela Megale em O Globo.
O mandatário brasileiro, então, decidiu cortar ministros que viajariam consigo, como o chefe da Economia, Paulo Guedes, e da Justiça, Anderson Torres. Entretanto, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, deverá ser mantida.
Quem seguirá com o presidente com forte representação é a ala militar, que anteriormente já havia sido confirmada, através dos ministros Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional e Walter Braga Netto, da Defesa.
Entretanto, novos nomes surgiram, como o almirante Flávio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos, general Eduardo Ramos, da Secretaria-Geral da Presidência e os três comandantes das Forças Armadas.
Um dos principais focos da viagem é discutir uma cooperação de tecnologia militar entre os governos brasileiro e russo, conforme noticiado. E por esse motivo, segundo a mídia, a comitiva será formada majoritariamente por militares.
As autoridades brasileiras também terão que se submeter a alguns testes antes do encontro com o líder russo.
De acordo com a coluna, apesar da pressão para que desistisse da viagem por conta das tensões entre a Rússia e o Ocidente, Bolsonaro quis mantê-la, pois avalia que suspender o compromisso mostraria uma imagem de “submissão” aos EUA.
O presidente chegará a Moscou nesta terça-feira (15) e ficará até quinta, quando segue para Hungria.
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