Atualizada às 04h40

A Usina Nuclear de Zaporozhye (NPP), localizada no sul da Ucrânia, relatou que houve um incêndio em suas instalações na noite desta quinta-feira (3).
A central nuclear de Zaporozhye está localizada na cidade de Enerhodar, e é a maior usina nuclear da Europa. Logo após as primeiras informações sobre o incêndio, seu porta-voz comunicou que o nível de radiação no local não mudou.
Pouco minutos depois, a Agência Internacional de Energia Atômica confirmou as informações ucranianas em suas redes sociais, garantindo que equipamentos essenciais da usina não foram danificados.
Ucrânia informa à AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) que o incêndio no local da Usina Nuclear de Zaporozhye não afetou equipamentos “essenciais”. Equipe da usina faz ações para mitigar os impactos.
Posteriormente, Oleg Korikov, chefe para segurança nuclear e de radiação da Ucrânia, informou que Zaporozhye tem sete instalações nucleares, seis unidades de energia e uma instalação de armazenamento nuclear.
Segundo ele, a unidade de energia número 1 foi desligada anteriormente para reparos. As unidades de energia número 2 e 3 foram desligadas com segurança, e a 4 continua funcionando. As de número 5 e 6 estão em espera. Ele enfatizou que nada as ameaça.
A Sputnik apurou que não foram os soldados russos que atacaram a usina nuclear, pois dessa forma se insinua que o objetivo do ataque era danificar a usina.
Houve um confronto muito perto da fábrica, depois que militares ucranianos colocaram seus veículos blindados na entrada das instalações. Um dos foguetes atingiu um dos prédios. No entanto, não se pode afirmar que a usina nuclear foi atacada diretamente.
Após o disparo do foguete, um incêndio começou em um dos edifícios administrativos da usina, que não está conectado de forma alguma à própria usina nuclear.
Especialistas do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia enfatizaram que é praticamente impossível fazer explodir os blocos de energia, explicando em seguida que bombeiros trabalham na região para extinguir as chamas.
Já o representante da usina nuclear garante que nenhuma ameaça de vazamento radioativo foi detectada, e que “todo o pessoal [da infraestrutura] está realizando suas atividades sem grandes contratempos.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou em 24 de fevereiro o lançamento de uma “operação militar especial” na Ucrânia, alegando que as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk precisavam de ajuda diante do genocídio” praticado por Kiev.
Um dos objetivos fundamentais desta operação, segundo Putin, é “a desmilitarização e desnazificação” da Ucrânia.
O presidente russo pediu aos uniformizados e civis na Ucrânia que não resistissem a esta operação e alertou que a Rússia responderá imediatamente a qualquer força externa que a ameace ou atrapalhe.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, os ataques militares não são dirigidos contra instalações civis, mas buscam desativar a infraestrutura de guerra.
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