O presidente da Rússia, Vladimir Putin, realizou um encontro com Conselho de Segurança da Rússia na tarde dessa quinta-feira (3) e falou sobre operação especial da Rússia na Ucrânia.
Putin sublinhou que os soldados e oficiais russos agem com toda a coragem, como verdadeiros heróis, com todo o entendimento de sua tarefa e continuam na linha de combate mesmo com ferimentos. Na região do vilarejo de Volnovakha foi rompida a defesa reforçada por nacionalistas durante oito anos.
“Tenho orgulho de ser parte de um país multinacional, onde tem mais de 300 grupos étnicos”, disse Putin falando sobre o desempenho de soldados da Rússia de várias nacionalidades durante a operação. O presidente russo sublinhou querussos e ucranianos são um povo único: “Nunca vou recusar isso”, disse Putin.
Putin destacou que os militares da Rússia garantiram corredor humanitário, assim como transporte para que a população civil possa sair, mas nacionalistas impedem que isso aconteça. Enquanto isso, nacionalistas na Ucrânia e mercenários estrangeiros, incluindo do Oriente Médio, usam população civil como escudo humano.
Além disso,  já fizeram reféns centenas de estudantes. Centenas de estrangeiros tentam deixar a zona de combate, mas são mantidos reféns, lhes sugerem ir através da cidade de Lvov. Em vez de tirar equipamento bélico de longe da população civil, nacionalistas enviam armamento adicional. “Já falei que tem fotos de como eles instalam equipamento bélico em distritos civis”.
O presidente disse que os militares e oficiais russos tentamevitar vítimas entre a população civil e por isso, às vezes, ficam feridos. Putin também anunciou pagamentos para militares que participam da operação e para as famílias dos militares que morreram durante a ação.
Putin também declarou que “a operação especial militar avança em estrita conformidade com o gráfico, segundo o plano. Todas as tarefas planejadas estão sendo realizadas com sucesso”.
A operação especial militar da Rússia na Ucrânia foi anunciada pelo presidente Vladimir Putin em 24 de fevereiro. As Forças Armadas da Rússia tem por objetivo eliminar a infraestrutura militar da Ucrânia com uso de armas de alta precisão. Não são realizados ataques contra cidades e não há ameaça para a população civil, segundo a Defesa russa. Em 3 de março, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, declarou que a operação especial será levada ao seu fim mesmo em meio às negociações com Kiev e qualquer acordo de paz deve incluir condições de desmilitarização da Ucrânia.
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