O Sistema de Reserva Federal dos EUA aprovou nesta quarta-feira (16) seu primeiro aumento nas taxas de juros desde 2018, o qual vinha sendo mantido baixo por temores de prejudicar a frágil recuperação da economia pós-pandemia.
O Banco Central dos EUA aumentou as taxas de juros em meio ponto percentual dizendo que a operação especial da Rússia na Ucrânia, as sanções econômicas e os boicotes ocidentais contra Moscou causaram a aceleração da inflação já crescente.
Segundo o comunicado do Comitê de Operações de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), “busca-se alcançar o máximo de emprego e inflação à taxa de 2% a longo prazo. Com a firmeza apropriada na postura da política monetária, o comitê espera que a inflação retorne ao seu objetivo de 2% e que o mercado de trabalho permaneça forte”.

“Em apoio a essas metas, o FOMC decidiu aumentar a faixa-alvo para a taxa de fundos federais para 1/4 a 1/2 por cento e prevê que os aumentos contínuos na faixa-alvo serão apropriados. Além disso, o comitê espera começar a reduzir suas participações em títulos do Tesouro e dívida de agências e títulos lastreados em hipotecas de agências em uma próxima reunião”, diz o comunicado.

Ainda segundo o FOMC, “o Comitê estaria preparado para ajustar a orientação da política monetária conforme apropriado caso surjam riscos que possam impedir o alcance das metas”, levando em conta uma ampla gama de informações, como “leituras sobre saúde pública, condições do mercado de trabalho, pressões inflacionárias e expectativas de inflação e desenvolvimentos financeiros e internacionais”.
Esta é a primeira subida das taxas de juros desde dezembro de 2018. Em fevereiro, a taxa de inflação dos EUA foi de 7,9%, a maior variação anual desde janeiro de 1982.
Compartilhar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site é protegido por reCAPTCHA e pelo Googlepolítica de Privacidade eTermos de serviço aplicar.

The reCAPTCHA verification period has expired. Please reload the page.