A Crimeia voltou a ser uma região russa em 2014, através de referendo em que votaram os residentes da península que antes pertencia à Ucrânia.
Ao discursar no concerto em homenagem a esta data, o presidente russo, Vladimir Putin, ressaltou que a Rússia fez muito para desenvolver a Crimeia e Sevastopol, tendo sido necessário tirá-las “do estado lamentável” de quando faziam parte da Ucrânia.
De acordo com suas palavras, os crimeanos deram um passo certo “ao colocarem uma forte barreira no caminho dos neonazistas”.
O presidente russo disse que o povo da península da Crimeia queria viver em sua terra, em sua pátria histórica, ou seja, com a Rússia, e por isso votou no referendo em 18 de março de 2014.
“Queriam viver um destino mútuo com sua pátria histórica, com a Rússia, tinham todo o direito e alcançaram seu objetivo”, declarou Putin.
Falando da operação militar russa na Ucrânia, o presidente Vladimir Putin afirmou que o povo de Donbass sofreu genocídio e a Rússia visa libertar as pessoas da região. Putin citou a Bíblia em seu discurso: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.”
“Nós sabemos o que fazer em seguida, como e por quais meios. E nós certamente concretizaremos todos os planos planejados”, afirmou o chefe de Estado russo.
Vladimir Putin enfatizou o heroísmo dos soldados russos durante a operação especial militar na Ucrânia. O chefe de Estado também afirmou que os militares apoiam um ao outro, chegando, às vezes, a “proteger com seu próprio corpo [uns aos outros] das balas em campo de batalha como se fosse um irmão”, sublinhou.
O presidente russo anunciou o início da operação na Ucrânia no dia 24 de fevereiro. Conforme lembrou Putin, esse dia acidentalmente coincidiu com o aniversário do proeminente senhor da guerra russo, Fyodor Ushakov. E citou sua frase: “Esses trovões vão para a glória da Rússia.”
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