Nesta segunda-feira (28), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu demissão da pasta. A decisão vem dias após denúncias de suposta corrupção no ministério em favorecimento de pastores com verbas públicas.
Na segunda-feira (21), o jornal Folha de S.Paulo revelou áudios nos quais Ribeiro afirma que repassa verbas para municípios indicados por dois pastores, de acordo com pedidos do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PL).
No áudio, Ribeiro cita os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que não têm cargo no governo, mas participaram de diversas reuniões com autoridades nos últimos anos.
O agora ex-ministro divulgou uma carta de demissão em que defende sua atuação e se diz inocente. Segundo Ribeiro, as denúncias sobre “atos irregulares” em seu entorno “devem ser investigadas com profundidade”.
“Sei de minha responsabilidade política, que muito se difere da jurídica. Meu afastamento é única e exclusivamente decorrente de minha responsabilidade política, que exige de mim um senso de país maior que quaisquer sentimentos pessoais”, afirmou.
A exoneração de Milton Ribeiro foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) ainda nesta segunda-feira (28), pouco depois da divulgação da carta. Ribeiro foi o terceiro ministro a ocupar a pasta da Educação no governo Bolsonaro, tendo sucedido Ricardo Vélez Rodríguez e Abraham Weintraub.
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