O circuito do Galeão é uma novidade completa para pilotos e equipes da Stock Car. Além de ser um circuito inédito, a etapa marca a estreia da primeira pista em aeroporto do automobilismo nacional. Mas as novidades não param por aí. Um ponto de preocupação para as equipes é o material da pista: o concreto. Acostumados com o asfalto, que tem características diferentes, as equipes estudam maneiras de se adaptar ao novo solo.

Circuito Cacá Bueno no Aeroporto Intrenacional Tom Jobim RIOgaleão
(Divulgação)

Joselmo Barcik, o Polenta, chefe da equipe Shell V-Power Pole Motorsport, aponta a aderência e a temperatura como os principais pontos de atenção na nova pista. “O asfalto dá um tipo de aderência que a gente já está acostumado. Essa pista de concreto vai ser difícil no começo, porque ainda não tem a borracha na pista que os carros normalmente vão deixando e aumentando a aderência. A própria temperatura da pista também é outro fator. O asfalto absorve mais calor, consequentemente ele esquenta mais. Já o concreto tem uma dificuldade maior em aquecer, então os pneus vão sofrer um pouquinho mais”, alerta Joselmo, que também destaca os níveis de rugosidade e ondulação como pontos de interrogação.

Créditos: José Mário Dias
Créditos: José Mário Dias

O momento é de muito estudo nessa preparação para o GP do Galeão. No entanto, as equipes só terão mais noção do que as espera quando chegarem ao Rio de Janeiro e observarem a pista de perto. E claro, as conclusões só virão após os carros entrarem na pista. “Nós vamos tentar andar o máximo possível nos treinos livres, para conseguir o máximo de informações possível e começar a evoluir”, afirma Polenta, que vive a expectativa de sua equipe conseguir a segunda vitória na temporada, após o triunfo na segunda prova da corrida de duplas em Interlagos, com Enzo Elias conduzindo o carro de Galid Osman.

As novidades e adversidades do novo circuito fazem da corrida uma caixinha de surpresas. É muito difícil fazer previsões nesse cenário. As condições de pista, como a menor aderência e temperatura do concreto, acabam igualando novatos e veteranos, pois trata-se de uma situação nova para todo mundo. Todos partem do zero em termos de conhecimento da pista, e quem conseguir coletar as melhores informações e transformá-las em acertos, pode sair na frente. “A expectativa é aprender bastante nessa situação adversa, mas que é igual para todas as equipes. Ninguém andou lá ainda, então todo mundo está quebrando a cabeça e vai partir das mesmas condições”, completou Barcik, que volta ao Rio de Janeiro após dez anos, dessa vez como chefe de equipe.

Os treinos livres ocorrem todos no sábado, dia 9, assim como o classificatório, que definirá o grid de largada. No domingo, 10, teremos as duas corridas, com transmissão ao vivo pela Band e pelo Sportv.

Fonte: Assessoria Pole Motorsport

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