Reunido com as lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT), nesta sexta-feira (8), o Partido Socialista Brasileiro (PSB) oficializou a indicação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como vice-presidente na chapa de Lula (PT) nas eleições de 2022.
Aprovada pela executiva do PSB, a decisão sobre a indicação de Alckmin foi anunciada durante um evento em um hotel da Zona Sul de São Paulo, mas já vinha sendo divulgada pelas legendas desde o ano passado.
O evento também reuniu figuras como o presidente do PSB, Carlos Siqueira, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB).
Alckmin e Lula apareceram juntos pela primeira vez no final de 2021, em jantar organizado por grupo de advogados em São Paulo e desde então os comentários sobre uma possível aliança para derrotar Jair Bolsonaro (PL) no pleito deste ano, só aumentaram.
A ‘peça’ que faltava
Depois de uma longa articulação em que Fernando Haddad (PT) e Marcio França (PSB) foram peças fundamentais, Alckmin se filiou ao PSB no dia 23 de março para poder compor a chapa.
O ex-governador de São Paulo defendeu o apoio do partido à candidatura de Lula e disse que, hoje, “[Lula é] aquele que melhor reflete o sentimento de esperança do povo brasileiro”.
Alckmin, que é fundador do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), deixou seus33 anos de trajetória na legenda afirmando que era “tempo de mudança”.
Médico, 69 anos, o ex-governador tem 50 anos de vida pública e já disputou a Presidência da República duas vezes, uma em 2006, perdendo para o ex-presidente Lula no segundo turno, e outra em 2018, ficando em quarto lugar, atrás de Jair Bolsonaro, Fernando Haddad e Ciro Gomes.