Trending Topic no mundo corporativo, a transformação digital quebrou as paredes do escritório de TI e se tornou o assunto mais “sexy” do momento, estando presente na agenda de praticamente todos os executivos das companhias. No nosso Papo Jedi de hoje, contaremos um pouco de nossos projetos sobre o tema, abordando como nossos clientes têm vivido isso na prática, quais resultados esperar e como promover uma transformação digital que gere ganhos para o negócio.
Mais do que implantar novas tecnologias, como computação em nuvem, SaaS, conectividade e mobile, inteligência artificial, entre outras, a transformação digital deve ter como objetivo trazer vantagem competitiva para o negócio, além de crescimento de resultados por meio de eficiências em processos, tais como aumento de produtividade, melhoria no tempo de resposta ao cliente, redução de erros, automação de tarefas manuais, maior visibilidade para planejamento, entre outras.
Além de viabilizar as novas tecnologias, a transformação digital deve abranger mudança de mentalidade, evolução cultural para sentimento de dono, gestão por processos e manutenção de um time multifuncional, com orientação para o cliente e inconformismo por mudança.
Como observou Lewis Carroll por meio de seu personagem Gato de Cheshire de Alice no País das Maravilhas, “Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve”, sendo assim, a adoção pura e simples de novas tecnologias não necessariamente é um processo de transformação digital, também deve-se conhecer quais são os objetivos a serem conquistados através destas novas tecnologias, quais problemas ela deverá endereçar, quais ganhos são desejados. Sem um plano estratégico atual e claro e um plano tático de processos em constante evolução, qualquer transformação digital não estará completa o suficiente, podendo inclusive gerar desperdício ao invés de eficiência e rentabilidade.
Dito isto, apresentamos a seguir, um passo a passo de como conduzir um processo transformação digital de forma a obter reais vantagens competitivas para os negócios:
Mergulhe fundo! Nosso primeiro passo é entender, promovendo um diagnóstico de nossas operações: Quais problemas mais significativos de hoje? Quais deles podem ser resolvidos pelo uso de novas tecnologias? Que processos poderão ser mais impactados (positiva ou negativamente)? Quais vantagens competitivas eu já possuo e que podem ser alavancadas? Assim como na medicina, um diagnóstico correto irá permitir que você atue nas questões-chave do seu negócio e não em sintomas ou outras coisas baseadas apenas em percepções. Além disso, o diagnóstico deve ter uma visão abrangente e integrada do negócio, com envolvimento de todas as áreas e macroprocessos.
Priorize sua lista de desejos! Agora que temos uma fotografia atualizada e ideias do que evoluir, podemos avaliar e priorizar quais os processos e mudanças mais impactantes, quais os requisitos devem ser atendidos por novas tecnologia e quais são as tecnologias capazes de fazê-lo. É a famosa lista de desejos, coisas que a ferramenta ou tecnologia deverá entregar. Quanto melhor for feito o diagnóstico e a lista de “desejos”, mais assertiva será a definição e implantação das ferramentas. Normalmente é aqui que as empresas se perdem – não conseguem entender o que precisam (soluções), porque não entenderam por que precisam (problemas ou oportunidades).
Avalie as opções! Um tempero novo para reforçar estes pontos é o fato de que, até pouco tempo atrás, tínhamos grandes ERPs com seus módulos integrados em soluções únicas e em poucos players, sistemas estes normalmente criados com foco em alguma área, como contabilidade, produção ou venda no varejo. Atualmente, são milhares de players e módulos que oferecem soluções especializadas e se integram em tempo real, aumentando muito as opções e, com elas, os níveis de investimento e aderência. Startups, com pequenas e médias soluções estão cada vez mais presentes nos mapas de soluções das empresas, resolvendo problemas e facilitando processos de negócio, com custos mais atraentes, agilidade de implantação e integração com ERPs.
“Estamos conduzindo um projeto de transformação digital, que muito mais do que nos proporcionar um processo paperless irá nos entregar informações mais rápidas e confiáveis para assim termos condições de implantarmos um processo de Planejamento Integrado de Vendas e Operações, que é o que irá alavancar realmente nossas vantagens competitivas para o negócio”, diz Wellington Amorim, diretor executivo de manutenção da TAM Executiva.
Se as etapas anteriores forem percorridas com eficácia, a implantação será a próxima e mais longa etapa, mas que seguirá totalmente facilitada e bem direcionada. Requisitos bem definidos e provas de conceito baseados em processos “vivos”, formam um excelente plano de contratação.
Na hora de implantar, não economize nas equipes multifuncionais e nos usuários chave. Empodere toda a empresa na agenda de transformação digital e mantenha o discurso de que tecnologia boa é aquela que simplifica processos, aumenta resultados e, acima de tudo, está definida e orientada por pessoas.
Fonte: Spin