A coligação que apoia a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu remover do plano de governo o termo “revogação” da reforma trabalhista feita na gestão Michel Temer (MDB), afirmou o Estadão. O grupo também decidiu ampliar o aceno aos policiais e o trecho que trata da proteção do meio ambiente.

Segundo a mídia, a nova redação do projeto usa como base  documento elaborado pelas centrais sindicais durante a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat) deste ano.  Segundo o jornal, além de falar em abrir mesa de negociação e fortalecer sindicatos, as siglas optaram por tratar o assunto como revogação das “medidas regressivas” da reforma trabalhista  e não da reforma como um todo.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, minimizou a polêmica sobre a questão trabalhista. Segundo a dirigente, “o verbo usado é o que menos importa”. “Revogar ou revisar são verbos equivalentes. Para rever uma legislação ao final tem de revogar as disposições em contrário. Essa celeuma em relação à reforma trabalhista é fumaça. Não ajuda na solução do problema que temos hoje, desemprego e baixa renda”, disse Gleisi, segundo a mídia.

Com Agência Estado

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