Pole do Corolla #10 escapa por bandeira vermelha no fim do quali em formidável jornada da equipe Shell-RCM
Ricardo Zonta e a equipe Shell-RCM confirmaram a expectativa da véspera, brilhando na primeira metade da rodada dupla da Stock Car no Velopark.
O ex-F1 foi o mais veloz no Q1 e no Q2 e vinha para a pole no Q3 quando uma bandeira vermelha interrompeu a sessão com seu Corolla #10 no último trecho da pista. Ele então largou em segundo e terminou a primeira prova na mesma posição. Na segunda corrida chegou a disputar no top5, recebendo a bandeirada em 11º.
Com o desempenho no mais curto autódromo do calendário, Zonta saltou de oitavo para quarto na classificação. E sabe que pode avançar mais ainda neste domingo, quando a Stock Car repete a programação no Velopark com a sexta etapa da temporada.
Já a dupla da equipe Shell V-Power, composta por Átila Abreu e Galid Osman, teve uma jornada mais conturbada no sábado. O sorocabano conseguiu avançar para o Q2 na tomada de tempo, mas lutou com um carro desequilibrado nas corridas e ainda foi atingido na traseira com força por outro concorrente, danificando seus pneus na segunda prova. Ele foi 16º na primeira bateria e 25º na segunda. Osman terminou a primeira em 21º e abandonou a segunda corrida por um furo no pneu.
As corridas
Zonta largou por fora na primeira fila e foi espremido pelo pole na tomada da curva 1, contornando em segundo lugar. Átila fechou a primeira volta em 14º e Galid em 23º.
O pelotão se acomodou e a diferença de Zonta para Gabriel Casagrande era de 2.3s na volta 7, com o atual campeão ganhando terreno. Mas nas voltas 11 e 12 o piloto Shell baixou para a casa de 1s a diferença. O concorrente fez seu serviço obrigatório de pit-stop uma volta antes do ex-F1, que saiu na liderança depois do fim da janela de paradas, favorecido por um memorável trabalho da equipe Shell-RCM.
Nas voltas 19, 21 e 22, Zonta e Casagrande se alternaram na liderança, cada qual usando o botão de ultrapassagem de uma vez. Até que após a última ultrapassagem do carro #83, os dois resvalaram nos pneus da entrada da chicane da curva 1. Faltavam 8 minutos para o final e o pneu dianteiro direito do Corolla #10 começou a soltar fumaça. E assim eles foram até a bandeirada.
Átila tratou de se defender como era possível dentro do top15, mas o Chevrolet Cruze #51 perdeu rendimento na fase final da prova, terminando em 17º, cinco posições à frente de Galid.
Na segunda corrida, Zonta levou toques de todos os lados largando em nono, e se posicionou em 11º até a janela de paradas. Átila tentava avançar dentro do top15, mas teve seu carro abalroado por outro competidor no início, comprometendo mais ainda o equilíbrio e a conservação dos pneus. Galid acabou coletando algum detrito na pista decorrente dos inúmeros contatos entre os carros antes do longo safety-car que se alongou entre as voltas 3 e 8 e rodou depois da relargada com o pneu do #28 furado.
Na 14ª volta a janela de pits foi aberta. Átila parou na 15ª e Zonta na seguinte. Novamente a equipe Shell-RCM fez um grande trabalho, mas Zonta sentiu ter atrapalhado outro competidor em seu retorno da parada e devolveu a posição.
Ocorre que este piloto acabou superado por outros concorrentes nas voltas seguintes, impedindo o vice-campeão de 2020 de avançar dentro do top10. Zonta acabou a corrida em 11º, com Átila em 19º.
O que eles disseram:
“No classificatório tínhamos ritmo para a pole, mas a bandeira vermelha na última curva não nos permitiu. Larguei de segundo e fiz uma ótima corrida, a equipe fez um trabalho incrível de pit-stop, tanto que sai na frente na parada. Eu e o Gabriel trocamos push por algumas voltas e consegui passar ele e abrir vantagem. Fui atrapalhado por um carro lento na freada da oposta e o Gabriel aproveitou. Depois disso não consegui mais atacar ele, o ritmo era muito próximo.
O carro está muito bem e conseguimos uma boa corrida 2, a estratégia foi boa e a parada também. Sai na frente de vários carros e achei que tivesse atrapalhado o Khodair. Fui atrapalhado na saída algumas vezes, teria a chance de terminar em quinto se não fosse isso.”
Ricardo Zonta
“No quali conseguimos reagir em relação às etapas anteriores e este era nosso primeiro objetivo. Mas infelizmente o carro em ritmo de corrida estava muito desequilibrado e me senti uma presa fácil diante dos leões do grid. É um pouco desanimador, pois gosto muito de correr no Velopark e sei que poderia entregar mais nesta etapa. Felizmente temos outra corrida já amanhã e a perspectiva de sair daqui com melhores resultados”
Átila Abreu
“Infelizmente meu carro nunca mais foi o mesmo depois da quebra do treino livre ontem. Tentamos mudar algumas coisas para as corridas, mas o resultado não foi positivo. No fim tive ainda um pneu furado, que me forçou a abandonar”
Galid Osman
Domingo, 3 de julho
09:00 – 09:10 – Warmup
09:45 – 10:30 – Quali – Etapa 6
14:10 – Corrida 1 – 30 minutos +1 volta
14:48 – Corrida 2 – 30 minutos +1 volta
Stock Car 2022 – Classificação (top10):
- Gabriel Casagrande 173
- Daniel Serra 155
- Rubens Barrichello 134
- Ricardo Zonta 103
- Gaetano di Mauro 100
- Guilherme Salas 96
- Matías Rossi 95
- Nelson Piquet Jr 95
- Cesar Ramos 93
- Bruno Baptista 91
Sobre a Raízen:
Somos a Raízen – referência global em bioenergia com um ecossistema integrado de negócios: desde o cultivo e processamento da cana em nossos parques de bioenergia, até a comercialização, logística e distribuição de combustíveis, investimos continuamente em inovação para redefinir o futuro da energia.
Por meio de tecnologias avançadas, buscamos o protagonismo na transição energética, ampliando nosso portfólio de renováveis, como o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, a bioeletricidade e a geração de energia solar. Desta forma, a Raízen já evitou 5,2MM de ton de C02 por ano no ambiente (ref. 2020) e, até 2030, tem como meta conter o dobro deste montante.
Com um time de 40 mil funcionários, operamos 35 parques de bioenergia, com capacidade instalada para moagem de até 105 milhões de toneladas de cana. Na safra 20´21 produziram 2,5 bilhões de litros de etanol e 4,4 milhões de toneladas de açúcar. Contamos cerca de 1,3 milhão de hectares de áreas agrícolas cultivadas com tecnologia de ponta com colheita mecanizada. Nossa capacidade instalada é de 1,3GW para geração de energia e produzimos na última safra 2,1 TWh de energia elétrica a partir da biomassa da cana.
Por meio de uma rede de revendedores de 7.300 postos que estampam a marca Shell no Brasil e na Argentina, atendemos milhões de consumidores diariamente em suas jornadas, oferecendo desde os exclusivos combustíveis da família Shell V-Power até praticidade e benefícios na hora do pagamento com o Shell Box. Pelo Grupo Nós (Joint venture com a FEMSA Comercio), atuamos no varejo de conveniência e proximidade com as lojas Shell Select e com os mercados OXXO.
Na safra 20´21 comercializamos 29 bilhões de litros de combustíveis e 7,3 milhões de toneladas de açúcar por meio de nossa infraestrutura de 69 bases de abastecimento em aeroportos, 70 terminais de distribuição pelo país e presença em 11 portos.
Estamos entre as maiores empresas em faturamento no Brasil, com R$ 114,6 bilhões, na última safra, gerando emprego e renda, dinamizando a economia, e investindo em responsabilidade social via Fundação Raízen.
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