Três longas nacionais da distribuidora farão sua estreia no Brasil no evento:
CARVÃO, PALOMA e LILITH
A PANDORA FILMES marcará presença no Festival do Rio com a exibição de sete filmes inéditos em circuito no país. O evento, que acontece entre 06 e 16 de outubro, exibirá três filmes nacionais da distribuidora que terão suas primeiras sessões no país. Além de aguardados longas nacionais, a distribuidora apresentará os novos filmes de Isabelle Huppert e Benoît Poelvoorde, além de uma adaptação do best-seller de Scholastique Mukasonga.
CARVÃO, dirigido e escrito por Carolina Markowicz, fez sua estreia mundial no Festival de Toronto deste ano, onde foi muito bem recebido. O longa traz no elenco Maeve Jinkings, Romulo Braga, Camila Márdila e o argentino César Bordón. Exibido na Mostra Competitiva de Longas de Ficção da Première Brasil, o filme traz como protagonista uma mulher cuja família é transformada depois que decidem hospedar um homem misterioso em sua casa em troca de dinheiro.
Marcelo Gomes dirige PALOMA, que traz Kika Sena, uma arte-educadora, diretora teatral, atriz, poeta e performer, no papel-título, como uma mulher transexual que deseja casar na igreja católica com vestido de noiva, e fará de tudo para realizar seu sonho. O longa fez sua estreia no Festival de Cinema de Munique, e no Festival do Rio compete na Première Brasil.
Na Mostra Novos Rumos, da Première Brasil, a Pandora Filmes apresenta LILITH, novo filme de Bruno Safadi, que traz no elenco Renato Góes, Isabél Zuua e Nash Laila. O longa parte da personagem bíblica que dá seu título, para contar a história da primeira mulher de Adão, que era insubmissa, revolucionária e transgressora.
Isabelle Huppert e Reda Kateb protagonizam BELAS PROMESSAS (Les Promesses), de Thomas Kruithof, exibido no Festival de Veneza de 2021. A atriz intepreta a prefeita de uma cidade que, com seu assistente, luta contra as desigualdades, mas a oportunidade de se tornar ministra, pode fazer sua ambição aumentar e sua integridade diminuir.
Inspirado no best-seller homônimo de Scholastique Mukasonga, NOSSA SENHORA DO NILO (Our lady of the Nile) é dirigido por Atiq Rahimi, e foi premiado no Festival de Berlim de 2020, e se situa no começo dos anos de 1970, quando Ruanda passa por profundas transformações que refletem no internato para meninas que dá nome ao longa.
Protagonizado por Benoît Poelvoorde, a comédia AS HISTÓRIAS DO MEU PAI (My father Stories) tem, ao centro, um adolescente que idolatra seu pai, um homem cheio de histórias de aventuras que garante ter vivido, mas, talvez, a verdade não seja tão empolgante como parece.
Dirigido pelo francês Julien Rappeneau, MEU FILHO É UM CRAQUE (Fourmi) tem como protagonista um adolescente que descobre seu dom para o futebol, enquanto sua família vive uma crise com o divórcio de seus pais.
Exibido recentemente no Festivais de Veneza, o drama O HOMEM MAIS FELIZ DO MUNDO (The Happiest Man in the World) foi selecionado pela Macedônia do Norte para representar o país no Oscar, e traz a história de um homem em busca de paz e perdão por um ato que cometeu durante uma guerra nos anos de 1990.
Abaixo, as sinopses dos filmes: |
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CARVÃO, direção e roteiro Carolina Markowicz
Numa pequena cidade do interior, uma família recebe uma proposta rentosa, mas também perigosa: hospedar um desconhecido em sua casa. Antes mesmo da chegada dele, no entanto, arranjos precisarão ser feitos, e a vida em família começa a se transformar. Porém, nenhum dos familiares, e muito menos o próprio hóspede, vê suas expectativas cumpridas. “Carvão” é um retrato ácido de um Brasil onde impera a naturalização do absurdo.
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PALOMA, direção de Marcelo Gomes
Paloma é uma mulher trans que está decidida a realizar seu maior sonho: um casamento tradicional, na igreja, com o seu namorado Zé. Ela trabalha duro como agricultora numa plantação de mamão, e está economizando para pagar a festa. A recusa do padre em aceitar seu pedido obrigará Paloma a enfrentar a sociedade rural. Ela sofre violência, traição, preconceito e injustiça, mas nada abala sua fé.
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LILITH, de Bruno Safadi
“Lilith” conta a história mitológica da primeira mulher na Terra, que veio antes de Eva. Ela é criada por Deus para ser a mulher de Adão. Entretanto, Lilith não aceita posição de inferioridade em relação ao homem, rebela-se e vai para o deserto. Lilith reaparece como um duplo de Eva, come o fruto proibido, se vinga de Adão, de Deus, e torna-se a primeira mulher a se levantar contra o sistema patriarcal dominante.
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MEU FILHO É UM CRAQUE, de Julien Rappeneau
Théo, aliás Fourmi, é o único filho de pais divorciados. Enquanto sua mãe Chloé está vivenciando o início de uma nova história de amor, seu pai Laurent parece estar atolado em uma vida sem perspectivas. No auge dos seus 12 anos, Théo tem um dom para o futebol. Quando um recrutador de um prestigiado clube inglês se interessa por ele, ele vê isso como uma oportunidade de devolver alguma esperança ao pai.
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NOSSA SENHORA DO NILO, de Atiq Rahimi
Ruanda, 1973. Nossa Senhora do Nilo é um prestigioso internato católico no alto de uma colina, onde meninas adolescentes se preparam para serem a elite ruandesa. Com a formatura a caminho, elas compartilham o mesmo dormitório, os mesmos sonhos e preocupações. Mas em todo o país, como dentro da escola, antagonismos profundos ecoam, mudando a vida dessas jovens – e de toda a nação – para sempre.
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AS HISTÓRIAS DO MEU PAI, de Jean-Pierre Améris
Lyon, 1961. Emile tem doze anos. Seu pai é um herói. Ele diz que foi campeão de judô, pára-quedista, jogador de futebol, espião e até conselheiro especial do general de Gaulle. Agora ele quer salvar a Argélia Francesa! Fascinado e orgulhoso, Emile está pronto para seguir seu pai nas missões mais perigosas e as realiza com a maior seriedade. Mas e se as façanhas do pai fossem todas falsas e perigosas demais para as crianças?
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BELAS PROMESSAS, de Thomas Kruithof
Clémence (Isabelle Huppert), a destemida prefeita de uma cidade perto de Paris, está completando o último mandato de sua carreira política. Com seu fiel braço direito Yazid (Reda Kateb), ela luta há muito tempo por esta cidade atormentada pela desigualdade e desemprego. No entanto, quando Clémence é abordado para se tornar Ministra, surge a sua ambição, questionando a sua devoção e compromisso com os seus cidadãos. Sua integridade política e promessas eleitorais sobreviverão à sua recém-descoberta ambição?
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O HOMEM MAIS FELIZ DO MUNDO, de Teona Strugar Mitevska
Asja é uma mulher de 40 anos, solteira que vive em Saraievo. Ela conhece Zoran, um banquetio de 43 anos. Ele, no entanto, não está em busca de amor, mas de perdão. Durante uma guerra em 1993, ele atirou em uma pessoa, e quer conhecer sua primeira vítima. Agora, ambos precisam superar a dor e procurar perdão.
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SOBRE A PANDORA FILMES
A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes: “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.
Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.