Além da reforma que a incluiu a UBS da Vila São José no Programa UBS Nota 10: Mais Acolhedora. Mais Acessível. Mais Humana”, a unidade médica municipal da Rua Barão de Iguapé, 98, em Piraporinha, também ganhou a renovação dos quatros canteiros da horta ocupacional que existe no local há dois anos.

O plantio de hortaliças e ervas aromáticas é feito por duas agentes de saúde, Gildete Cleide de Oliveira e Luciana Alves Orsi, que exigem delas o cuidado de dia sim, dia não, regar a plantação, e a cada dez dias tirar as ervas daninhas. No tempo de colher, as agentes levam as verduras pra casa ou distribui entre colegas de trabalho.

Gildete declara que por conta da horta aprendeu muitas coisas, entre elas a fazer compostagem com resíduos orgânicos, e que cuidar dos canteiros lhe traz muitas coisas boas. “É gratificante mexer com a terra. Quando estou cuidando dos canteiros sinto que minha mente descansa e isso me faz um bem enorme. Comer o que plantamos é motivo de satisfação e é saudável”, conclui.

Assim como a horta da UBS da Vila São José outras dez hortas ocupacionais foram implantadas em Diadema. Há canteiros para serem cuidados nas unidades de saúde Inamar, Paineiras, Eldorado, Hospital Serraria e CAPS Norte; CREAS Eldorado; Casa Transitória do Caminho; Sala de Ginástica do Jardim Marilene; e na clínica de recuperação Gábata.

O plantio como ação ocupacional ou terapêutica é realizado por funcionários que trabalham nas unidades e também por assistidos que fazem tratamento por razões emocionais e psíquicas.

Ampliação – As hortas ocupacionais chegaram as UBSs por meio da parceria entre as secretarias de Saúde e Segurança Alimentar (SESA). Em fase de ampliação, o projeto buscar implantar mais canteiros nesta área.

“Estamos em contato com a Secretária de Saúde para que novas hortas sejam implantadas. Recentemente conversamos com as gerentes das UBSs para explicar como funciona o Programa Agricultura Urbana e falar sobre o plantio solidário. Além da parte terapêutica, as hortas funcionam como incentivo ao consumo de alimentos sem agrotóxicos e isso traz qualidade de vida para pessoas”, declara a assistente da SESA Luci Uliana.

A secretária da Saúde, Dra. Rejane Calixto, também ressalta a importância terapêutica das hortas e a necessidade de ampliar o plantio de novos canteiros. “Estamos saindo do período duro da pandemia e a lida com a horta além de ajudar a fomentar uma alimentação mais saudável também tem caráter terapêutico e auxilia na recuperação da saúde mental dos moradores e dos profissionais da saúde. Nossa secretaria, junto com a Segurança Alimentar, construiu várias hortas terapêuticas em UBSs e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nosso objetivo é expandir cada vez mais essa parceira”, afirmou a secretária.

Além das hortas ocupacionais, a Secretaria de Segurança Alimentar de Diadema também incentiva a plantação de verduras, temperos, chás e folhagens em três ações que realiza, dentro do Programa Agricultura Urbana: as hortas comunitárias, que contam com a participação de moradores para a construção de canteiros em terrenos públicos; as institucionais que ficam dentro das entidades que prestam atendimento social e o Horta em Casa, que incentiva o cultivo nos quintais das moradias.

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