Brasiliense escala o pelotão de 16º para nono na final do TCR, mas abandona com pneu furado na penúltima volta

Neste domingo Raphael Reis completou sua participação na prova do TCR do FIA Motorsport Games, em Paul Ricard. O brasiliense deu show na pista, escalou o pelotão, mas um furo do pneu dianteiro direito na penúltima volta obrigou o piloto a abandonar a corrida.

Reis é o 23º colocado no ranking mundial do TCR entre mais de 300 pilotos. O piloto brasileiro competiu pela primeira vez em Paul Ricard e esteve no top-10 do evento disputado por piloto de primeira linha neste tipo de carro.

Após enfrentar problemas com o equipamento nas classificatórias, Reis que partiu do 16º lugar avançou uma posição na primeira volta. O terceiro colocado na temporada 2022 do TCR South America vinha abrindo caminho em uma prova de recuperação.

Na terceira volta o piloto superou os carros da delegação venezuelana e italiana para assumir o 13º lugar. Na sequência passou a atacar o carro da Noruega e ultrapassou Didrik Esbjug, até então o brasileiro fazia uma escalada de quatro posições em quatro voltas.

Na sequência o piloto do Cupra #77 passou a pressionar o carro da Austália e no sétimo giro de prova assumiu o 10º lugar na corrida, superando Aaron Cameron e o venezuelano Sergio Lopes na mesma volta.

As voltas finais foram frenéticas, o brasileiro atacava o inglês Christopher Smiley em busca do oitavo lugar. Na 12ª volta houve o toque entre eles e com isso Sergio Lopes, da Venezuela entrou na disputa. Reis começou a perder tempo após a carenagem da roda dianteira direita passar a raspar no pneu.

O piloto do Cupra #77 se defendia com maestria e mantinha o nono lugar até que na penúltima volta aconteceu o furo do pneu, obrigando o brasileiro a abandonar a corida. Com isso o piloto fechou a competição com 15º lugar.

Raphael Reis ainda tem um compromisso em 2022, na última etapa da Stock Series, nos dias 10 e 11 de dezembro, em Interlagos.

O que ele disse:

“Infelizmente tivemos um problema na primeira corrida o que nos fez largar do fundo do pelotão na corrida da medalha. Nossa estratégia contava com evoluir na primeira corrida e disputar mais para a frente na segunda. A primeira parte deu errado, não larguei, mas dei meu máximo e fui me recuperando. Estava performando bem até o problema de pneu, que faz parte das corridas. A segunda corrida deu certo no foco dela, de ir para cima e escalar o pelotão. Obrigado a todos que torceram e estou ansioso para o próximo.”

Raphael Reis

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