O terceiro lugar na corrida 2 da Grande Final da Stock Car 2022 coroou um ano em que Cesar Ramos provou ser constantemente rápido. Depois de largar em 5º – tendo participado do Q3, que reúne os seis mais velozes na disputa pela pole position, pela 9ª vez em 12 etapas -, o piloto da Ipiranga lutou demais contra problemas de freios para subir pela sexta vez no ano ao pódio.
Esta foi a primeira vez que Cesinha ficou entre os três primeiros em uma corrida 2 em 2022. As cinco outras foram em corridas principais: 2º lugar na 3ª etapa, em Goiânia; 3º lugar na 5ª etapa, no Velopark; 2º lugar na 6ª etapa, no Velopark; 1º lugar com hat trick na 10ª etapa, em Goiânia; e 3º lugar na 11ª etapa, em Goiânia.
“Esse pódio tem um sabor muito especial, porque foi bastante sofrido e desejado demais. Na primeira corrida o carro estava muito rápido, mas antes da metade comecei a sofrer com problema de superaquecimento dos freios, fiz um pit stop um pouco demorado em função de um acidente à nossa frente, voltei atrás de um carro mais lento e achei que o melhor seria poupar o uso do botão de ultrapassagem para a segunda prova. Tive calma para não brigar por posições no fim e cheguei em oitavo. Largando em terceiro na corrida 2, eu tinha cinco pushes (usos do botão de ultrapassagem) e soube administrar e ter calma para conquistar meu objetivo, um pódio, que era o melhor possível para o carro que eu tinha, na última volta”.
Thiago Camilo, companheiro de Cesar Ramos na Ipiranga Racing, começou a ter problemas com o Toyota número 21 no sábado, na classificação, quando uma folga na roda traseira esquerda o jogou no 25º lugar no grid. No domingo o problema foi a bomba da direção hidráulica e o maior vencedor de Interlagos em atividade – são sete trunfos, empatado com Cacá Bueno – acabou sem pontos. O detalhe é que das sete vitórias de Thiago Camilo em Interlagos, seis foram na corrida de encerramento da temporada, a última delas em 2021.
Fonte: Alexandre Kacelnik – Assessor de Imprensa Equipe Ipiranga