A história de Rubens na F1, contada por Marcelo Maranello

Em 14 de Março de 1993, circuito de Kyalami, na África do Sul, um jovem piloto brasileiro de apenas 20 anos, nascido em 23 de Maio de 1972, em São Paulo, filho de Idely Gonçalves Barrichello e Rubens Barrichello, fazia sua estreia na categoria máxima do automobilismo mundial, era Rubens Gonçalves Barrichello, ou simplesmente, Rubinho Barrichello. Aquele jovem piloto brasileiro, campeão da Fórmula 3 Inglesa era tido como uma grande promessa do nosso automobilismo, e a primeira equipe a dar uma oportunidade a Rubinho, foi a equipe irlandesa Jordan.

Rubinho, licença para eu tirar uma foto a bordo de sua Jordan!
Rubinho, licença para eu tirar uma foto a bordo de sua Jordan!

Já em sua 3ª prova na F1, no dia 11 de Abril, no circuito inglês de Donington Park, Rubinho assombrou a F1 com uma grande largada, saindo de 12º para 4º na conclusão da primeira volta, ficando atrás apenas da McLaren de Ayrton Senna e das Williams de Damon Hill e Alain Prost. Rubens estava em 3º quando a 4 voltas do fim abandonou a prova com problema na bomba de combustível, mas ali, debaixo de chuva, uma de suas especialidades, ele mostrava a que veio.

Seu 1º ponto na F1 veio no dia 24 de Outubro de 1993, com um 5º lugar no Grande Prêmio do Japão em Suzuka, corrida que marcou a penúltima vitória de Senna na F1.

No ano de 1994, Rubinho alçou voos maiores na F1, já na abertura da temporada em Interlagos, no fim de semana de 25,26 e 27 de Março, ele conquistou o 4º lugar diante do público em São Paulo, e na corrida seguinte, no Circuito Internacional de Okayama, em Ainda, no Japão, o seu 1º pódio na F1, com um 3º lugar.

Tudo parecia ir bem para o piloto brasileiro neste início de temporada, mas no dia 30 de Abril, no Circuito Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália, ele sofre seu mais grave acidente na F1, nos treinos livres para o Grande Prêmio de San Marino, ao ser catapultado pela zebra da pista na variante baixa que trazia para os S dos boxes, sendo jogado violentamente contra a barreira de pneus.

Apesar do grande susto e de alguns ferimentos, Rubens estava fora do Grande Prêmio, mas isso se tornaria algo ínfimo diante das tragédias daquele final de semana, com as mortes do austríaco Roland Ratzenberger, da equipe Simtek Ford, no treino classificatório do sábado, ao bater violentamente a mais de 300 por hora na curva Villeneuve, que ficava entre a Tamburello e a freada forte da Tosa, e de Ayrton Senna no domingo na 7ª volta da corrida na cruel curva Tamburello.

Após a tragédia de Ímola, o ano de 1994 ainda reservara para Rubens um grande momento, no dia 27 de Agosto, no circuito de SPA Francochamps, na Bélgica, ele conquistou a 1ª de suas 14 poles positions na F1, com 2:21:163, porém, a corrida foi vencida pelo inglês Damon Hill, da Williams, Rubens abandonou a prova ao rodar na freada da curva Le Combes, logo após a longa Reta Kemmel.

Rubens teve mais dois anos de contrato com a equipe de Eddie Jordan, tendo como melhor resultado neste período, um 2º lugar no Grande Prêmio do Canadá de 1995, corrida que marcou a única vitória do francês Jean Alesi na F1, correndo de Ferrari. Ao final de 1996, Rubinho deixou a equipe irlandesa para se juntar à Stewart, equipe do tricampeão mundial Jackie Stewart, ele buscava ali um ressurgimento dentro da própria F1.

Entre os anos de 1997 e 1999, Rubens Barrichello viveu altos e baixos dentro da Stewart, conquistou seu 1º pódio no Grande Prêmio de Mônaco, com um 2º lugar, no dia 11 de Maio de 1997. O ano de 1998 não foi um ano bom, pois conquistou apenas 4 pontos no campeonato. Em 1999 o ano foi bem melhor, liderou em Interlagos no dia 11 de Abril, porém, a falta de sorte em casa apareceu novamente, quando ele abandonou a prova devido à quebra de seu motor. Em 1999, no Grande Prêmio da França, no Circuit de Nevers, em Magny-Cours a 300 KM ao sul de Paris, em 26 de Junho, Rubinho conquistou sua 2ª pole position na F1, com 1:38:441, porém, a bendita da primeira vitória teimava em não vir. Rubens terminou a prova na 3ª posição, prova vencida pelo alemão Heinz Harald Frentzen, da equipe Jordan.

Em Setembro de 1999, Rubens Barrichello foi anunciado como piloto da equipe Ferrari, ele seria companheiro de equipe do alemão Michael Schumacher, e iria substituir o irlandês Eddie Irvine.

Em 12 de Março de 2000, no GP da Austrália, no circuito de Albert Park, em Melbourne, Rubens estreou pela equipe de Maranello, largando em 4º e terminando a prova em 2º, sendo este seu 1º pódio pela Ferrari. O GP de San Marino foi o 1º de Rubens diante da torcida da Ferrari, o pódio escapou por pouco, pois o escocês David Coulthard ultrapassou Rubinho nos boxes e o brasileiro terminou a prova em 4º lugar.

No dia 22 de Abril de 2000, dia em que o Brasil completou 500 anos, Rubinho deu ao Brasil a pole position no Grande Prêmio da Inglaterra, no tradicional circuito de Silverstone, com 1:25:703, porém, a vitória ficou com David Coulthard, da McLaren. Até a metade da temporada, ele colecionava bons resultados na Ferrari, P2 em Mônaco e Canadá, P3 na Espanha, ultrapassando de uma vez só os irmãos Schumacher, P4 em Nürburgring e P3 na Áustria e França.

Grande Prêmio da Alemanha de 2000, tudo parecia conspirar contra Rubinho naquele fim de semana, carro que quebra no treino, tem que esperar o Schumacher treinar com o carro reserva, para depois fazer sua volta de classificação, com isso, apenas o 18º tempo no grid, com 1:49:544. Rubens larga bem, enquanto Schumacher é tocado pela Beneton do italiano Giancarlo Fisichella e abandona a prova, era o 3º abandono seguido de Schumacher e o 2º logo na largada.

A Ferrari foca sua corrida toda em Rubens Barrichello que veio passando um por um, até que um maluco entra na pista e causa a entrada do Safety Car, Rubinho entra nos boxes para sua parada e entra na briga pela vitória. Com uma corrida recheada de emoções, eis que vem a chuva, muitos pilotos optam por parar, mas Rubens decide permanecer na pista, pois a chuva estava apenas na parte do estádio e da reta dos boxes, trechos mais lentos, enquanto a parte de alta no meio da floresta permanecia seca.

Rubinho assumiu a liderança da prova e vinha abrindo facilmente vantagem para as McLarens de Mika Hakkinen e David Coulthard, administrando bem a vantagem e guiando com maestria, após uma atitude extremamente ousada e corajosa, a tão sonhada 1ª vitória veio, depois de 6 anos, 8 meses e 23 dias da última vitória de Ayrton Senna na F1. Era o Brasil novamente no alto do pódio, Rubens Barrichello do Brasil vencia pela primeira vez na F1, era o tema da vitória de volta na bandeirada de chegada e o hino nacional brasileiro no alto do pódio.

Rubinho extremamente emocionado, foi às lagrimas dentro do cockpit de sua Ferrari número 4, recebido e cumprimentado por todas as equipes, e no pódio, erguido por seus rivais da McLaren. Seu companheiro de equipe, o alemão Michael Schumacher também fez questão de cumprimenta-lo, pois sua vitória impediu a perda da liderança do campeonato para a McLaren, aquela foi a primeira vitória na história de um brasileiro guiando uma Ferrari na F1.

Dali em diante, após tirar dos ombros o peso da primeira vitória, Rubens Barrichello teve uma temporada bastante promissora, terminando em 4º na Hungria e com apenas 2 abandonos, em SPA por pane seca e Monza por ter sido tirado da prova em um acidente na freada da curva de la Roggia, logo na primeira volta. O restante da temporada foi de bons pontos, como o P2 em Indianapolis, P4 em Suzuka e P3 na Malásia, dando ao brasileiro a 4ª posição no mundial de pilotos ao final da temporada.

O ano de 2001 de Rubens Barrichello na Ferrari foi bastante regular, a que ele terminou melhor posicionado no campeonato, em 3º ao final, porém, a vitória em 2001 não veio, mas com grandes resultados, como P2 na Malásia, P3 em Imola, P2 em Monaco, P2 na Alemanha ( última corrida no velho Hockenheim em seus 6823 metros), P2 na Hungria, corrida do tetra do Schumacher, em 19 de Agosto, P2 em Monza, diante da torcida da Ferrari, corrida que a Ferrari correu com bicos pretos, em sinal de luto pelos mortos nos atentados de 11 de Setembro nos EUA. A vitória por pouco não veio nos EUA, liderou por 2 vezes, mas o motor Ferrari traiu o brasileiro no fim da prova, que viu o finlandês Mika Hakkinen vencer pela última vez na F1, ele que se despediu da F1 ao final do ano. Apesar de nenhuma vitória na pista, Rubinho teve sua maior vitória na vida, que foi o nascimento de seu primeiro filho, Eduardo Barrichello, no dia 23 de Setembro.

O ano de 2002 foi um grande ano para Rubens Barrichello, poles, vitórias e o vice campeonato mundial para um piloto brasileiro na F1, que não vinha desde 1993 com Ayrton Senna. Rubens logo na abertura da temporada cravou a pole em Melbourne, com 1:25:843 contra 1:25:848 do seu companheiro de equipe, Michael Schumacher, mas a corrida para o brasileiro não chegou à primeira curva, pois o alemão Ralf Schumacher, da Williams atropelou Barrichello, causando um caos na largada e o abandono de outros pilotos, entre eles, o estreante Felipe Massa, que estreava na F1 pela Sauber, largando em 9º no grid.

O início de temporada para Rubens foi difícil com seguidos abandonos e o 1º pódio vindo em 14 de Abril no GP de San Marino, quando ele pôde enfim estrear a F2002, carro que beirou a perfeição. No GP da Áustria, nos dias 11 e 12 de Maio, a Ferrari faz uma tremenda cachorrada com o piloto brasileiro, que largou na pole com 1:08:082 e liderou praticamente de ponta a ponta, e na linha de chegada teve de entregar a vitória ao seu companheiro de equipe, o que causou a revolta e vaias dos fãs por todo o circuito de A1Ring.

Dali em diante, grandes resultados vieram para Barrichello, a sua segunda vitória na F1, no dia 23 de Junho em Nürburgring, sua primeira vitória largando da pole position no dia 18 de Agosto em Hungaroring, pole com 1:13:333 e vitória de ponta a ponta, no fim de semana em que Nelson Piquet completou 50 anos de vida. Em 15 de Setembro a histórica vitória em Monza, se tornando até hoje o único brasileiro a vencer em Monza a bordo de uma Ferrari, e por fim a vitória em Indianápolis no dia 29, com 0.011 de vantagem para Michael Schumacher, que lhe garantiu o vice campeonato mundial de 2002. Esta diferença foi a menor da história desde Ayrton Senna para Nigel Mansell, em Jerez de la Frontera em 13 de Abril de 1986, quando Senna venceu com 0.014 para o inglês da Williams.

A temporada de 2003 foi cheia de altos e baixos para Rubens Barrichello, o piloto brasileiro abandonou a primeira prova na Austrália, e foi P2 na Malásia, prova que marcou a primeira pole position de Fernando Alonso na F1, com 1:37:044, o primeiro pódio do espanhol com um P3 e a primeira vitória do finlandês Kimi Raikkonen na F1. Depois de 9 anos sem uma pole brasileira em casa, no dia 5 de Abril, Rubinho cravou a pole em Interlagos com 1:13:807, contra 1:13:818 de David Coulthard, foi pole no GP da Inglaterra em Silverstone, com 1:21:209 e venceu de maneira brilhante no circuito que recebeu a primeira prova de F1 da história, em 13 de Maio de 1950. Aquela era a 6ª vitória de Rubinho na F1, que se igualava ao lendário Gilles Villeneuve.

A 7ª vitória na F1 veio no dia 12 de Outubro no lendário circuito de Suzuka no Japão, saindo da pole com 1:31:713, Rubens, controlou as McLarens de Kimi Raikkonen e David Coulthard, e se aproveitando dos abandonos de Juan Pablo Montoya e Fernando Alonso, venceu pela 2ª vez no ano e 7ª na carreira, no encerramento da temporada, vitória que garantiu o hexacampeonato de Michael Schumacher, que fez uma prova cheia de erros e terminou apenas em 8º.

O ano de 2004 foi um ano excelente para Rubens Barrichello, que só teve 1 abandono, no Grande Prêmio do Japão em 10 de Outubro, semana seguinte do título de Tony Kanaan na F-Indy, no dia 3, e 4 dias após o nascimento de Nicolas Giaffone, no dia 6.

Naquele ano Rubinho conquistou 4 poles position, Indianapolis 1:10:023, Monza 1:20:089, China 1:34:012 e Brasil 1:10:646, além de duas vitórias, em Monza dia 12 de Setembro, exatamente 1 ano do nascimento de seu segundo filho, Fernando Barrichello, e nesta prova estabeleceu o recorde da pista de Monza, até os dias de hoje, com 1:21:046 e venceu também o GP da China, que fazia sua estreia na F1, no Circuito Internacional de Shangai.

O GP do Brasil foi histórico, pois foi o único pódio de Rubinho em casa na F1, com um 3º lugar, dia 24 de Outubro, mesmo dia em que James Hunt, piloto inglês, conquistou seu título mundial com a McLaren, em Fuji, no Japão em 1976. O ano de 2004 marcou também o segundo vice campeonato mundial de Rubens Barrichello na F1.

Em 2005 Rubens Barrichello se despediu da equipe Ferrari, o carro daquele ano era ruim demais, bem diferente dos anos anteriores e Rubens teve apenas 1 pódio, um 2º lugar no GP dos EUA em Indianapolis, conhecido como o GP da vergonha, onde todos os carros com pneus Michelin se retiraram da prova alegando falta de segurança. Aquele ano, porém, Rubinho teve outra grande alegria, o nascimento de seu segundo filho, Fernando Barrichello, no dia 12 de Setembro, segunda feira. Em seu último GP Brasil pela Ferrari, ele terminou em 6º em Interlagos, em 25 de Setembro. Naquele ano ele encerrou seu ciclo na Ferrari, indo para a equipe Honda em 2006, antiga equipe BAR.

 

Entre os anos de 2006, na equipe Honda, Rubens Barrichello teve como companheiro de equipe, o inglês Jenson Button, que conquistou sua 1ª vitória na F1 no GP da Hungria de 2006, prova que Rubens Barrichello terminou em 4º. Em 2007 com um carro sofrível, Rubens não conseguiu somar 1 ponto sequer, vendo sua última chance ir por água abaixo em Interlagos, quando seu motor explodiu quando estava em 8º.

Em 2008 com um carro um pouco melhor, ainda conquistou um pódio, com um 3º lugar no GP da Inglaterra em Silverstone, debaixo de chuva forte, ficando atrás apenas do inglês Lewis Hamilton da McLaren e do alemão Nick Heidfeld da BWM. No dia 11 de Maio no GP da Turquia, Rubens Barrichello batia o recorde de 256 corridas Do italiano Ricardo Patrese como piloto que mais largou na história da F1.

Em 2009, quando pensávamos que não veríamos mais Rubens Barrichello na F1, eis que surge a surpreendente equipe Brawn GP, comandada por Ross Brawn, ex estrategista da equipe Ferrari, tendo como pilotos os mesmos da equipe Honda nas temporadas anteriores, e vencendo na abertura da temporada, no dia 29 de Março, em Melbourne, com Jenson Button, e Rubens em 2º.

A temporada de 2009 marcou as duas últimas vitórias de Rubens Barrichello na F1, assim como sua última pole e seus últimos pódios. Em 24 de Agosto, no GP da Europa em Valência, Rubens conquistou sua 10ª vitória na F1 e deu ao Brasil sua 100ª vitória na F1, após a vitória, ele homenageou seu amigo Felipe Massa, que se recuperava do grave acidente sofrido nos treinos para o GP da Hungria, no dia 25 de Julho.

Em 13 de Setembro, em Monza, Rubens Barrichello vencia pela última vez na F1, e também era a última vitória brasileira, corrida em que Rubens foi extremamente corajoso em não trocar o câmbio e receber uma punição, para poder brigar pela vitória e assim ela veio, com ele largando em 5º para vencer. Este também foi seu último pódio na F1, em um fim de semana que só deu Brasil em Valência, pois além da vitória na F1, tivemos dobradinha brasileira na GP2 com Luiz Razia vencendo e Lucas di Grassi em 2º, e Felipe Nasr na Fórmula BMW.

Em 18 de Outubro, debaixo de chuva forte em Interlagos, treino adiado, terminando quase 17:00, Rubens Barrichello cravou sua última pole position diante de seu público, com 1:19:576 contra 1:19:668 do australiano Mark Webber da RedBull, porém, na corrida, devido a um pneu furado, Rubens terminou a prova em 8º, enquanto seu companheiro de equipe, o inglês Jenson Button foi 5º e se sagrou campeão mundial de F1 de 2009. Neste fim de semana, vimos a última pole position brasileira em casa até os dias atuais.

Os dois últimos anos de Rubens Barrichello na F1 foram na equipe de Sir Frank Williams em 2010 e 2011. Sem um carro verdadeiramente competitivo, o máximo que lhe foi permitido foi lutar por alguns pontos, entre estas disputas, a épica disputa com seu ex companheiro de equipe Michael Schumacher na Hungria em 2010, valendo o 10º lugar, quando o alemão o espremeu contra o muro e mesmo assim Rubinho não tirou o pé, pela manobra desleal do alemão, ele foi punido com perda de posições no grid na etapa seguinte em SPA, prova em que Rubens completou 300 GPs na F1.

Em 2011 seu último ponto na F1, veio no GP do Canadá com um 9º lugar, e a despedida da torcida, veio no fim de semana do GP Brasil nos dias 25,26 e 27 de Novembro em Interlagos. Como não teve assento para 2012, Rubens Barrichello se aventurou na F Indy na equipe KV Racing, a convite de seu amigo Tony Kanaan.

Após 19 temporadas na F1, 11 vitórias, 14 poles, 2 vice campeonatos mundiais, Rubens Barrichello pode se orgulhar de seus números e de ter feito parte da fase mais vitoriosa de todos os tempos da Scuderia Ferrari.

Coincidências de Rubens Barrichello com o número 11

Volta histórica em Donington Park – 11/04/1993

Primeiro Pódio na Stewart – 11/05/1997

Liderou o GP Brasil de Stewart – 11/04/1999

Vitórias na F1 – 11

Último ano na F1 – 2011 com a Williams nº 11

Poles na Ferrari – 11

Diferença para Schumacher na vitória nos EUA 2002 – 0.011

Diferença para Coulthard na pole em Interlagos 2003 – 0.011

Bicampeonato na Stock Car 2022 – 11/12, terminando em 11º após 11 anos de sua saída da F1 em 2011 e após 11 anos de sua 1ª corrida na Stock Car.

Única pole em Monza – 11/09/2004

Nascimento de seu segundo filho 11/09/2005

Sua 1ª vitória na F1 na Alemanha 2000 – 11ª etapa do campeonato e sua 11ª corrida na Ferrari

Em 2012 quando foi para a Stock Car, seu filho Eduardo estava com 11 anos

 

Obrigado por tudo Rubinho que você fez e faz pelo nosso automobilismo, você é inspiração e exemplo para muitos! Para sempre RUBENS BARRICHELLO DO BRASIL!!!

 

 

 

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33 comentários em “30 anos de Rubens Barrichello na F1”

  1. Faltou mencionar a pane seca no Brasil, que lhe garantiria a vitória em casa.
    Verdade que o título de 2002 viria para o Brasil em igualdade de condições.

  2. Boa tarde pessoal!

    Gostaria de agradecer a cada mensagem de apoio que recebi de vocês aqui e fico feliz que esta matéria que escrevi tenha agradado a todos!

    Logo vem mais sobre nosso mundo automobilístico!

    Abração a todos!

  3. Nosso querido amigo Marcelo trazendo grandes histórias do automobilismo corridas históricas com datas tempos e os palcos aonde aconteceram

    De fato um apaixonado pelas corridas e o automobilismo!!!!

  4. Eu acompanhei tudo…

    Houveram momentos de muita revolta por quebras e “palhaçadas” que prejudicaram ele mas, houveram momentos que FORAM ESPETACULARES e unicos:

    1 – Pole em Spa com Jordan Hart na chuva.

    2 – Donington Park, 1° volta passou 7 ou 8 carros enquanto Ayrton Senna passava 4 na volta mais insana da F1, como dizem.

    3 – Na Stewart foram muitas quebras, muutas mesmo… mas na França em Magny Cours caçou vários na pista meio seca meio molhada, escalou pelotão e CAÇOU TRAMPOMACHER de Ferrari. DEU UM X MARAVILHOSO no trampozo, abriu e se foi. Pra mim este foi o momento que a Ferrari disse “busca esse cara e bota aqui”.

    4 – Hokkenheim na chuva com a primeira Vitória, chamando pra sí e batendo no peito “eu consigo e não tá ruim de andar”.

    5 – Zeltweg, cagou de páu todo mundo e escancarou a palhaçada que apartir dalí foi exposta para todos os jornais do mundo.

    6 – Caçou Schumacher Trampozo com a Williams e disse “aqui hoje é meu e te f*de”.

    7 – Com a Brawn GP foi prejudicado até a metade do campeonato pois a equipe não mudava os freios, assim não passava do Button. Só depois que o Button abriu nos pontos e que mudaram o carro pra como ele queria.

    8 – Com a Brawn GP conseguiu a ganhar em Monza, no mesmo Domingo que eu fiz minha ultima corrida da Galaxie, em 2009. Acho que foi a ultima vitória do Brazil na F1.

    9 – Com a Brawn GP conquistou a vitória na corrida N° 100 do Brasil na F1, só não lembro a pista nas era tipo Dubai, com partes de rua… acho que foi na Espanha… não lembro.

    10 – Na Honda foi duro de ver pois a Honda era uma “caiêra veia”, cheia de adesivos de “green world” ( que está correto não demolir o planeta, mas acho que deuxaram isso interferir demais no carro de F1 ) e mal tinha motor… horrível.

    Bom… só alguns pontos.

    Ahhh… teve uma corrida de Ferrari em Silverstone que a equipe chamou ele 5 vezes pra Box enquanto o Trampomaccher só 2.

    Chamavam ele que estava cagando tudo a pau e devolviam ele 4 ou 5 carros atrás… Ele buscava todos em 15 voltas no máximo e chamavam novamente… voltava 5 ou 6 atrás e escalava denovo… chamavam de novo…

    E foi assim umas 4 ou 5 vezes…

    Tudo pra não chegar no Trampomacher…

    DALHE BARRICHELLO!

    1. Infelizmente o Rubinho não tem o respeito que merecia no seu país, mais me sinto orgulhoso de ter acompanhado 50% da carreira dele. Parabéns Marcelo Maranello pela matéria.

  5. Parabéns Marcelo, uma matéria completa e exposta com muita segurança, ou seja, você sabe o que está expondo, porque você gosta do que faz, parabéns.

  6. Matéria sensacional! Retrospectiva mais que completa do nosso querido Rubinho!
    Que venham mais matérias incríveis como essa.Obrigada Marcelo Maranello!

  7. Que conteúdo rico, de história, superação e glória. Meus parabéns meu amigo Marcelo, não podia esperar menos de você. Um grande abraço do seu amigo, Leandro Nunes. Te vejo nas corridas.

  8. Brilhante, um artigo digno de um TCC de história, muito bem documentado, inclusive com fotos, que mostram que o autor, não só estudou os fatos, como vivenciou a maioria deles. Parabéns, Marcelo Maranello!

    1. Parabéns Marcelo, sempre nos lembrando desses importantes feitos e deixando vivo as boas lembranças da história da F-1 como ninguém 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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