Andreas Mattheis diz que praticamente nada do que foi feito na última passagem da Stock Car por Tarumã será aproveitado
Da última vez que a Stock Car correu em Tarumã, em 2017, a Ipiranga Racing fez a primeira fila da corrida principal, com Galid Osman na pole position e Thiago Camilo ao seu lado, na segunda posição. Para o chefe da equipe, Andreas Mattheis, nessa volta a Tarumã, esse retrospecto significa…quase nada.
“Tivemos um desempenho muito bom na última vez que a Stock Car esteve em Tarumã, mas agora a situação é totalmente diferente. Naquela ocasião nós corremos com a chincane na curva 3, que na verdade e estragava a pista, e graças a Deus agora vamos usar o traçado original. Tarumã é uma pista desafiadora porque é de alta velocidade, com áreas de escape bem restritas e asfalto bastante abrasivo. Ainda bem que estamos voltando a usar asa grande, que dá mais downforce, essencial numa pista com essas características. É até uma questão de segurança. Outro desafio será é o pit stop: o pit lane é muito apertado, a preocupação com o espaço é grande, nada pode dar errado. De resto, temos que nos adaptar o mais rápido possível a uma pista onde a gente não anda há muito tempo, num carro que não é o mesmo de 2017, pneus que não são os mesmos, enfim, muita novidade. Estamos bem confiantes que vamos vencer esses desafios”, diz Mattheis.
Cesar Ramos, um dos dois pilotos gaúchos no grid da Stock Car nesse fim de semana – o outro será o também novo-hamburguense Arthur Leist, que substitui Tony Kanaan -, tem ligações com Tarumã, porém mais sentimentais que ‘técnicas’. Foi visitando o autódromo com o pai que se apaixonou pela velocidade. No kartódromo de Tarumã, deu suas primeiras voltas. Mas logo foi disputar os campeonatos mais competitivos em São Paulo, e de lá foi para a Europa, onde andou de fórmula e turismo, e só correu pela primeira vez no autódromo de Tarumã na Stock Car, em 2015. “Sem dúvida não é a pista com a qual eu tenho mais intimidade, mas é o chão onde eu me sinto em casa”.
Das 38 vitórias de Thiago Camilo na Stock Car, apenas uma foi em Tarumã, em 2012. Sua primeira pole position na principal categoria brasileira foi em 2004, no circuito gaúcho. “É um circuito desafiador, difícil. A gente queria que tivesse mais segurança, mas correr aqui sem é especial”.
Fonte: Alexandre Kacelnik