O piloto paulista fará sua primeira corrida no Autódromo de Cascavel, considerada uma das pistas mais desafiadoras.
O autódromo de Cascavel, no Paraná, volta para o calendário da Stock Car após ficar dois anos sem receber a competição. A pista que completou 50 anos, em abril deste ano, será o novo desafio para o piloto da KTF, Felipe Baptista, que vai correr pela primeira vez nela. Diferentemente de Tarumã, Baptista nunca teve contato com ela. “Eu acho que como em todas as pistas sempre tem uma primeira vez, é preciso fazer uma rápida adaptação. Acredito que será uma pista que eu vou gostar muito”.
O autódromo foi criado em abril de 1973 por um grupo de desportistas liderado por Zilmar Beux que inaugurou a pista asfaltada e daí o nome. Assim como Tarumã, a pista também é curta. Ela possui 3.058 metros, com sete curvas para a direita e seis para a esquerda, dentre elas o famoso bacião, também conhecido como “Eau Rouge” brasileiro, uma das curvas mais temidas pelos pilotos.
Ingo Hoffmann, multicampeão da categoria, e hoje coach de Felipe Baptista na temporada da Stock Car, diz que a pista não é difícil. “ A única curva mais complicada é justamente a curva do Bacião. Essa é a curva que ele tem que ficar mais atento. Mas, não é uma pista com muita dificuldade, conta Ingo”.
Por ser uma pista nova, Baptista já sabe algumas informações, mas foi com ajuda do simulador que ele se preparou para os treinos. “ Apesar de ser uma pista que nunca andei na vida real, o simulador ajuda a me preparar bem e a chegar para disputar com o grid”, conta o jovem. Além do simulador, o piloto ainda conta com seu mentor para conhecer mais sobre o circuito. “Vamos alinhar os pontos para a etapa de Cascavel para ter o melhor desempenho possível tanto na classificação quanto na corrida”.
Outro desafio para equipes e pilotos será em relação aos pneumáticos, já que nas últimas etapas ocorreram problemas e o circuito de Cascavel como um todo deverá exigir bastante dos pneus. “Vamos torcer para que nesta etapa os pneus venham bons para que possamos disputar lá na frente como fizemos em Goiânia”.
Fonte: Andrea França