Curva lendária do circuito de Cascavel, onde a Stock Series vai correr dias 17 e 18, é uma das mais velozes e difíceis do automobilismo brasileiro

 

No fim de semana de 17 e 18 de junho, Cascavel (PR) vai receber a terceira etapa da Stock Series, que marca a metade da temporada 2023 do campeonato de acesso à Stock Car Pro, principal categoria do automobilismo brasileiro.

Estreante na Stock Car, o capixaba Hugo Cibien tem vários desafios pela frente. Além da adaptação ao carro e a consequente evolução do nível de competitividade, esta etapa é disputada em um dos circuitos mais rápidos do Brasil, que tem como destaque a Curva do Bacião, uma das mais velozes e temidas – e por isso, também, divertidas e aguardadas – do calendário.

“Já competi em Cascavel com um carro bem diferente do Stock Series, muito mais leve e com entre-eixos menor. Mas estão quase todos numa situação parecida, então sob esse aspecto o nivelamento é bem maior que, por exemplo, em Interlagos, onde a maioria tem muita quilometragem. E o Bacião é um desafio gostoso, que todo piloto quer encarar”, diz o piloto patrocinado pela Arcelor Mittal Tubarão.

“As expectativas são as melhores possíveis, porque as características dessa pista são parecidas com a da etapa anterior, Tarumã (RS), onde consegui andar no mesmo ritmo dos ponteiros. Creio que chegaremos aos níveis de evolução pretendidos para essa metade de temporada em Cascavel, aprimorando alguns detalhes como a agressividade no início das corridas”, completa Cibien, referindo-se às diferenças de tocada entre a Stock Series, que tem corridas de 20 ou 25 minutos + 1 volta, e a Endurance, onde está mais habituado a competir, que tem provas de em média quatro horas, onde nada se resolve na largada.

Apenas dois dos pilotos que estarão no desafiador circuito paranaense de 3.058 metros agora em junho – Gabriel Robe e Felipe Papazissis – participaram da última corrida da Stock Series em Cascavel, em outubro de 2019. Além de treinar no simulador, Hugo Cibien conta com a experiência do chefe de equipe da W2 Pro GP, Duda Pamplona.

“Cascavel realmente tem características parecidas com as de Tarumã, com curvas de alta e sempre para a esquerda. A maior diferença entre as pistas está na qualidade do asfalto. O de Tarumã é muito antigo e extremamente abrasivo, enquanto Cascavel já tinha um bom asfalto e teve uma reforma recentemente, então os níveis de desgaste devem ser muito pequenos. Isso muda o acerto do carro e o ritmo de corrida, pois o piloto não precisa poupar tanto os pneus”, avalia Pamplona.

A etapa será disputada em rodada tripla, com uma corrida no sábado (17), ás 14h20, e duas no domingo (18), a partir das 13h20, sempre com transmissão de SporTV, Band Sports e redes sociais da Stock Car.

Fonte: Alexandre Kacelnik 

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