Dados indicam crescimento de 5,6% em relação ao último levantamento, realizado em 2010

O Grande ABC alcançou a marca de 2.696.530 habitantes, segundo o Censo Demográfico 2022 divulgados nesta quarta-feira (28/6) pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE). Os números indicam crescimento de 5,6% em relação ao levantamento realizado em 2010, quando a região somava 2.551.328 moradores.

Conforme os dados, São Bernardo do Campo segue como a cidade mais populosa da região, com 810.729 habitantes, seguida de Santo André (748.919), Mauá (418.261), Diadema (393.237), São Caetano do Sul (165.655), Ribeirão Pires (115.559) e Rio Grande da Serra (44.170).

O presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC e prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira, destacou a importância do levantamento para a definição de políticas públicas nas sete cidades.

“O Censo avalia realidade demográfica e socioeconômica do país, com grande destaque para municípios. Os dados são fundamentais para orientar as políticas públicas do Grande ABC, especialmente as políticas sociais para nossa população, assim como o planejamento da gestão e dos orçamentos”, afirmou Marcelo Oliveira.

O total de habitantes da região veio abaixo das projeções anteriores do IBGE. A última prévia, divulgada em dezembro do ano passado, apontava 2.725.209 moradores no Grande ABC. Em agosto 2021, a estimativa era de 2.825.048 habitantes.

Por lei, o Censo deve ser realizado a cada dez anos. A pesquisa realizada pelo IBGE faz uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira. O estudo permite traçar um perfil socioeconômico do país, pois conta os habitantes do território nacional, identifica suas características e revela como vivem os brasileiros.

A última edição havia sido realizada em 2010. As entrevistas para a produção do Censo atual deveriam ter sido realizadas em 2020, mas foram suspensas devido à pandemia do coronavírus.

Em abril de 2021, o Governo Federal anterior informou que o Orçamento daquele ano não reservava recursos para o Censo, o que levou ao anúncio cancelamento da pesquisa. No mês seguinte, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela obrigatoriedade da realização do levantamento em 2022. A pesquisa, no entanto, não foi concluída no ano passado, e a divulgação ficou para este ano.

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