Quem vai viajar precisa estar com a carteira de vacinação em dia

Julho é tempo de recesso escolar e muitos pais acabam tirando férias para viajar com os pequenos e aproveitar os dias de descanso. Mas, além de preparar o roteiro da viagem, é importante cuidar da saúde. Por isso, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Diadema alerta sobre a importância de procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para colocar a vacinação em dia e garantir a tranquilidade nesse momento, principalmente para quem vai se deslocar para áreas de mata ou outros países.

É que alguns locais, como parques e áreas de mata, podem abrigar transmissores de doenças. Já quem planeja fazer viagens internacionais precisa conferir quais são as imunizações obrigatórias do local de destino, pois a entrada no país pode até ser proibida se o comprovante de vacinação não for apresentado.

Outro alerta é sobre a antecedência de completar a imunização antes da viagem, já que alguns imunizantes podem levar alguns dias para garantir a proteção.

Conheça quais as principais vacinas exigidas para quem vai viajar e procure uma Unidade Básica de Saúde o quanto antes. Para receber o imunizante é necessário apresentar o documento pessoal com foto e, se possível, CPF e a carteira de vacinação.

Covid-19

A vacina contra a Covid-19 é uma exigência praticamente em todos os aeroportos do mundo.

A SMS continua ofertando em todas as 20 UBSs da cidade a vacina monovalente contra a Covid-19 para as pessoas a partir dos seis meses.

Além disto, a SMS está desde o final de abril deste ano realizando a aplicação da vacina bivalente. Esse imunizante está disponível, no momento, apenas para as pessoas que tem mais de 18 anos e estão com o esquema primário completo, ou seja, ter recebido ao menos a 1ª e 2ª dose de qualquer vacina monovalente. Outro critério é ter cumprido um intervalo mínimo de quatro meses ou mais após a última dose recebida. Quem também pode receber esse reforço são os munícipes maiores de 12 anos com imunossupressão ou com comorbidades, indígenas e residentes em instituições de longa permanência.

Saiba mais em: https://portal.diadema.sp.gov.br/vacina-bivalente-para-maiores-de-18-anos-ja-esta-liberada-em-diadema/.

Febre amarela

A vacina é indicada para pessoas a partir dos 9 meses de idade. É recomendada para todas as pessoas que moram ou vão visitar áreas com vegetação densa com matas e cachoeiras.

O esquema vacinal requer apenas uma aplicação ao longo da vida. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação com, pelo menos, 10 dias de antecedência da data da viagem, tempo mínimo necessário para que a vacina confira a proteção.

Quem for portador de doenças autoimunes, quem utiliza medicamentos com corticoides em uso contínuo, gestantes ou alérgicos a ovo, não devem tomar a vacina. Para as lactantes, após receber o imunizante, a amamentação deve ser suspensa por 10 dias.

Gripe

A Campanha de Imunização contra a Influenza segue até dia 31 de julho e contempla todas as pessoas acima de seis meses de idade. Todas as crianças entre os seis meses de vida e oito anos, 11 meses e 29 dias devem receber a vacina em duas doses com intervalo de um mês, para as primovacinadas, isso é aquelas crianças que nunca tomaram a vacina de gripe antes.

Para pessoas de nove anos em diante, a aplicação do imunizante deve ser em dose anual. Saiba mais em: https://portal.diadema.sp.gov.br/vacinacao-contra-a-gripe-em-diadema-e-prorrogada-ate-dia-31-de-julho/.

Hepatites A e B

Pelo SUS, a dose preconizada é única aos 15 meses, podendo ser tomada até os quatro anos, 11 meses e 29 dias.

Demais doses como imuno especial para um público específico, conforme Manual do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (crie), ou rede privada.

Meningite

A vacina Meningocócica C (conjugada) é ofertada na rotina de crianças menores de um ano, sendo a primeira dose aos três meses e a segunda aos cinco meses. Aos 12 meses é feita a aplicação da dose de reforço. Também podem tomar a dose as crianças de até 10 anos que perderam a oportunidade de receber a dose indicada e os trabalhadores de saúde.

Já a vacina meningocócica ACWY (conjugada), dose única, está disponível na rede de saúde para adolescentes de 11 e 12 anos. E, até 31 de dezembro deste ano, para adolescentes entre 13 e 14 anos de idade, que ainda não se vacinaram contra a meningite. Profissionais e demais agentes da Educação (que ficam em contato permanente com as crianças em sala de aula), das redes municipal, estadual e participar do município também podem receber, até 31 de julho, o imunizante.

Pneumocócicas (Pneumocócica 10, Pneumocócica13, Pneumocócica 23-valente)

A vacina Pneumocócica 13 a 23 é indicada para crianças a partir dos 2 anos de idade e adultos.

Ambos e pessoas acima de 60 anos também precisam receber as vacinas pneumocócicas, conforme manual do CRIE, ou rede privada.

Tríplice bacteriana

Garante proteção contra sarampo, caxumba, rubéola. É aplicada em crianças com até sete anos, em doses aos dois, quatro e seis meses. Dois reforços devem ser realizados aos 18 meses e quatro anos.

Após os sete anos de idade, é recomendado completar o esquema vacinal com o imunizante de DT.

A vacina DTpa está indicada para gestantes e profissional da saúde, e em condições específicas de reação adversa pós-vacinal, como imunobiológico especial.

Tríplice viral – SCR

Protege contra a coqueluche, difteria e tétano. A primeira dose é recomendada para crianças a partir de um ano de idade e a segunda aos 18 meses. Adultos até 29 anos, que não receberam esse imunizante, devem receber as duas doses. Para pessoas entre 30 e 49 anos, a vacinação é em dose única.

É necessário um intervalo de quatro semanas entre a dose de tríplice viral e a dose de tetraviral.

Varicela

A varicela, mais conhecida como catapora, é outra doença que pode ser prevenida com a vacinação. A vacina tetra viral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora), está disponível na rotina de vacinação de crianças entre 15 meses até seis anos, 11 meses e 29 dias que já tenham sido vacinadas com a primeira dose da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), e para adultos com duas doses até 25 anos e para maiores de 25 anos apenas 1 dose.

 

Quer saber mais sobre as vacinas para viajantes?

Para viagens internacionais, o Ministério da Saúde do país orienta que o viajante esteja com a sua situação vacinal atualizada, conforme as orientações do Calendário Nacional de Vacinação.

O viajante deve incluir o cartão de vacinação entre os documentos da viagem, pois, conforme as normas do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, este é o documento que comprova, em território nacional, a vacinação. No entanto, para viagens internacionais é importante dispor também do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP), quando exigido para entrada no país de destino ou no qual ocorra escala de voos, conforme apresentado no documento ‘Viagem e Saúde Internacionais’

Veja mais informações sobre a vacinação para os viajantes em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/vacinacao-para-os-viajantes.

Quem não tem a caderneta de vacina

A caderneta de vacinação é um documento pessoal importante e que deve ser guardado com atenção, já que concentra todas as informações sobre as imunizações recebidas.

Entretanto, se o munícipe não tiver ou perder o documento, deve procurar a Unidade Básica de Saúde para tirar uma nova.

Vacinas de rotina

Para conhecer o cronograma completo de vacinas para crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes disponíveis no SUS, acesse https://portal.diadema.sp.gov.br/vacinas/.

Compartilhar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site é protegido por reCAPTCHA e pelo Googlepolítica de Privacidade eTermos de serviço aplicar.

The reCAPTCHA verification period has expired. Please reload the page.