MARIO ISOLA – DIRETOR DE MOTORSPORT  

“Austin inicia uma série de quatro corridas – três delas consecutivas – no continente americano. E tudo começa com o GP dos Estados Unidos: uma terra que está totalmente inserida na tradição do motorsport, mas que realmente fez sua presença na F1 ser sentida apenas nos últimos anos, graças a todas as diferentes iniciativas implementadas pela Liberty Media em várias áreas distintas.

O Circuito das Américas recebe o GP dos Estados Unidos todos os anos desde 2012, com exceção de 2020, quando foi cancelado devido à pandemia de COVID-19. Eu descreveria o circuito como uma pista completa, com níveis médios a altos de pressão aerodinâmica. A curva 1, à esquerda, é particularmente diferenciada, no final de uma subida de 22 metros, percorrida em apenas 200 metros de pista. Isso torna a largada particularmente interessante, com os pilotos indo em várias direções diferentes para encontrar a melhor linha. Essa curva leva a um primeiro setor fluido, caracterizado por uma série de curvas médias e rápidas até o hairpin, que é a curva 11. Ele é seguido por uma longa reta que leva à parte final da pista, com uma série de curvas mais lentas e de 90 graus.

A força lateral nos pneus é muito bem equilibrada entre a dianteira e a traseira, sem que uma curva específica do carro seja submetida a um estresse particular. Também é importante ter boa tração nas curvas lentas. O asfalto ainda possui algumas ondulações, apesar do recapeamento parcial que ocorreu no ano passado. Isso pode levar o pneu a deslizar um pouco, o que é uma causa potencial de superaquecimento. A degradação vista em Austin é principalmente térmica, enquanto a granulação é uma ocorrência bastante rara. A corrida sempre foi realizada no outono, uma época do ano em que o clima pode ser muito variável, mesmo dentro de um período de tempo muito curto. Não é incomum termos dias alternadamente ensolarados e chuvosos, com uma grande variação de temperatura.

O formato Sprint chega a Austin pela primeira vez este ano, o que é uma grande oportunidade para a base de fãs – que está se tornando cada vez mais entusiasmada com a F1 moderna – vivenciar mais uma ação espetacular”.

  

OS PNEUS NA PISTA

Os pilotos terão o C2 como P Zero Branco duro, C3 como P Zero Amarelo médio e C4 como P Zero Vermelho macio no Circuito das Américas.

O Médio e o Duro foram usados durante a corrida do ano passado. O vencedor da prova, Max Verstappen, fez seu primeiro e último stint com os médios, e o stint intermediário com o duro. Houve duas neutralizações com o safety car.

Austin sediará um fim de semana ‘Sprint’ pela primeira vez em sua história este ano. Isso significa que na sexta-feira haverá apenas uma hora de treinos livres e depois a classificação. No sábado haverá a própria Sprint (precedida pelo Shootout para definir o grid da própria Sprint), enquanto no domingo o GP acontece normalmente.

A corrida deste fim de semana será o 75º GP dos Estados Unidos. Um total de 11 locais diferentes sediaram corridas do campeonato mundial, com Watkins Glen realizando o maior número de GPs – 20 no total – seguido por Indianápolis, com 19.

Austin já recebeu a corrida em 10 ocasiões: cinco delas foram vencidas por Lewis Hamilton, a mais recente em 2017. Dez anos antes, no GP dos Estados Unidos de 2007, Lewis venceu sua primeira corrida: realizada na época em Indianápolis.

Algumas curvas do Circuito das Américas, projetado por Herman Tilke, são inspiradas em curvas famosas em outras pistas renomadas. As curvas 3 a 6 lembram o complexo Maggotts-Becketts em Silverstone, as curvas 12 a 15 são inspiradas em uma seção do Hockenheimring, enquanto as curvas 16 a 18 lembram a célebre curva 8 no Istanbul Park.

A F1 Academy fará uma aparição ao lado da Fórmula 1 pela primeira vez em Austin, para marcar sua última corrida da temporada. A série, equipada com a Pirelli, para jovens pilotos mulheres sediará três corridas na pista texana e coroará sua primeira campeã. Marta Garcia, da Prema Racing, lidera o campeonato com 235 pontos, seguida por Lena Buhler, da ART Grand Prix, com 187 pontos, e Hamda Al Qubaisi, da MP Motorsport, com 179 pontos.

PIRELLI NO MOTORSPORT

Fundada em 1872, a Pirelli é uma empresa com profundas raízes italianas agora reconhecida em todo o mundo por sua tecnologia de ponta, capacidade de inovação e qualidade de seus produtos. O motorsport sempre desempenhou um papel importante na estratégia da Pirelli, seguindo a filosofia “da pista para a rua. A empresa está envolvida no motorsprot há 116 anos e hoje fornece pneus para mais de 350 campeonatos de duas e quatro rodas. A Pirelli presta atenção constante ao uso mais eficiente dos recursos naturais e da energia, com o objetivo de alcançar a neutralidade de carbono até 2030. A Pirelli é Parceira Global de Pneus do Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA desde 2011. A empresa também fornece para outros campeonatos, incluindo FIA Fórmula 2, FIA Fórmula 3, Fórmula Regional Europeia by Alpine, FIA Campeonato Mundial de Rali e GT World Challenge, juntamente com inúmeras séries nacionais.

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Fonte: Néctar Comunicação Corporativa / Assessoria de Imprensa da Pirelli

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Um comentário em “Pirelli F1 – Austin: o início de uma jornada nas Américas”

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