A Stock Series encerrou a temporada 2023 no último domingo (17), em Interlagos (SP), consagrando Zezinho Mugiatti campeão. A temporada também se iniciou em Interlagos, em abril. Disputar duas etapas – seis corridas – no templo do automobilismo brasileiro foi um excelente parâmetro para o estreante Hugo Cibien avaliar sua adaptação e evolução na categoria de acesso à Stock Pro.

“Muito além dos resultados de pista, ficou muito evidente a evolução do início para o fim da temporada na adaptação ao carro, o ritmo de corrida, o entrosamento com a equipe. Tudo está melhor e vai melhorar ainda mais em 2024”, diz o piloto capixaba patrocinado pela ArcelorMittal Tubarão pela Lei de Incentivo ao Esporte do Estado do Espírito Santo (LIEC).

Alguns fatores imponderáveis, como pneus furados espontaneamente (fora da disputa por posições com outros carros), fizeram com que a evolução verificada pelo piloto e a equipe W2 Pro GP não se traduzisse em resultados.

O tal imponderável começou na classificação, quando uma rodada de Kaka Magno atrapalhou a volta rápida de Hugo Cibien, que perdeu alguns décimos de segundo e ficou com a 7ª posição.

Na corrida de sábado, vinha num bom ritmo, disputando e ganhando posições, quando um toque fez com que uma parte do capô levantasse, funcionando como freio aerodinâmico que fazia o carro perder quase um segundo por volta nas retas, e prejudicando a visibilidade em alguns pontos da pista. O resultado final foi um 7º lugar.

Na primeira prova de domingo foram dois pneus furados, o dianteiro direito na terceira volta, quando vinha em um bom ritmo e havia ganhado posições. E o traseiro direito quando voltava para a pista. Não completou o número mínimo de voltas e ficou sem pontos.

O número 92 da W2 largou do box na segunda corrida de domingo, atrás do companheiro de equipe Zezinho Mugiatti, que precisava apenas completar um número mínimo de voltas (75% da prova) para ser campeão, e fez um início de corrida muito lento e precavido. Instruído inicialmente para não passar Zezinho, Cibien só passou pôde passar e andar no limite quando já não havia mais tempo para buscar boas posições. Foi novamente 7º.

“É claro que vem uma frustração quando você não atinge na pista os resultados que sabe ter potencial para atingir, porque depois na telemetria vimos que o ritmo era o do primeiro pelotão, mas a consciência de que estamos andando para a frente é o mais importante nesse momento de fechamento de balanço”, concluiu.

Como embaixador da ArcelorMittal, Hugo Cibien visitou o camarote da empresa em Interlagos, onde estava exposto o avançadíssimo chassi do novo Stock Car, desenvolvido com aço capixaba, e recebeu stakeholders durante a visitação aos boxes, quando os convidados têm uma breve imersão ao mundo da velocidade e interagem com piloto e equipe.

Fonte: Alexandre Kacelnik

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