Parceria entre a Prefeitura e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) permite a crianças e adolescentes com deficiência praticarem 13 modalidades paralímpicas 

Atletismo, badminton, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de cegos: essas são apenas algumas das modalidades paralímpicas que moradores de Diadema com alguma deficiência, de 7 a 17 anos, podem realizar graças à parceria firmada entre a Prefeitura e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Todas as modalidades são realizadas pelos munícipes, cerca de uma dúzia, na Escola Paralímpica de Esportes, instituição vinculada ao CPB. A Escola fica próxima à Diadema, no quilômetro 11,5 da Rodovia dos Imigrantes, em São Paulo.

O transporte até lá, aliás, não é um problema já que o CPB leva e traz os jovens atletas, além de fornecer lanche e camisetas. O ponto de saída e retorno é o Centro de Atenção à Inclusão Social (Cais) da Prefeitura de Diadema, que fica no bairro Chácara Húngara, onde muitos dos beneficiados – que são alunos da rede pública municipal de ensino – já foram atendidos. Os treinos acontecem as terça e quintas-feiras, das 15h às 18h.

De acordo com Araceli Bueno, professora de educação física da Prefeitura que atua no Cais, esse acordo também tem o objetivo de garimpar novos talentos esportivos entre os moradores da cidade. “O CPB oferece várias modalidades paralímpicas, de atletismo à natação, e os alunos fazem um rodízio para que todos possam experimentar cada modalidade. Os que se destacam em algum esporte são ‘puxados’ para praticar de forma mais intensa essa modalidade”, explica.

Frequentam o espaço, hoje, alunos com TEA (Transtorno de Espectro Autista), mas também com deficiências física, visual e intelectual. No local, eles têm contato com 13 modalidades paralímpicas: atletismo, badminton, bocha, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, halterofilismo, judô, natação, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo e vôlei sentado.

Victória Rodrigues Carvalho, 11 anos, é uma das beneficiadas pela parceria firmada pela Prefeitura. A menina, que é autista, terminou a quinta série agora e frequenta a escola paralímpica há 2 anos e pouco.

Sua mãe, Vanessa Leitão de Carvalho, fala um pouco sobre os efeitos do projeto em sua filha. “Ela gosta muito de lá, dos professores e amigos. Os treinos são ótimos, cada criança tem uma evolução muito grande, inclusive a minha filha. A Victória gosta do atletismo, mas já fez badminton, e atualmente pratica tênis de mesa”, afirma.

Ainda segundo ela, antes de passar a frequentar o espaço a menina não era muito de esporte. “Mas agora fica bem ansiosa nos dias de ir na Escola, terça e quinta”, completa.
Outra que está satisfeita com a parceria da Prefeitura com CPB é Auricelia Paiva Cruz Dantas, mãe de Raissa Aparecida Paiva Dantas, 14 anos, que tem hidrocefalia e frequenta a escola paralímpica há 6 meses. A mãe não tem dúvida ao apontar o acerto desse tipo de iniciativa. “Lá na Escola ela pratica um esporte e ainda aprende a ter um pouco de autonomia, ser mais independente. Raissa adora ir para lá porque está em um ambiente com pessoas iguais a ela”, completa. No momento, Raissa está se aprimorando em vôlei sentada.

Interessados em participar do projeto podem se inscrever pelo link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSceGvojTaRLKK4NIsIB_sZ90GJ6903ySKVaC_NSbaWxMLhdVQ/viewform.

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