Após o primeiro ano na categoria, o time de Woking quer lutar por vitórias e pelas primeiras posições
A 9ª temporada da Fórmula E marcou o início da Era GEN3 no mundial de carros elétricos, e a estreia de uma das marcas mais icônicas do automobilismo mundial: a NEOM McLaren.
A equipe britânica, que é uma das maiores vencedoras da história da Fórmula 1, chegou ao grid da Fórmula E com seus carros na cor mamão papaia buscando repetir na categoria, o mesmo sucesso de outras competições, como a Fórmula 1.
Porém, é um erro acreditar que a história da McLaren com a Fórmula E começou apenas na temporada passada. A fabricante britânica foi responsável pelas baterias do GEN2, e ao final da sétima temporada revelou seu desejo de entrar no grid do Mundial de Carros Elétricos. Após algumas negociações, o time de Woking assumiu a vaga da Mercedes Benz EQ, que deixou a categoria ao final do oitavo ano.
A passagem da Mercedes na Fórmula E foi curta, mas vencedora. Depois de disputar a quinta temporada com uma equipe satélite, nas três temporadas seguintes a montadora passou a ter um time de fabricante e a Mercedes Benz EQ não deu muitas chances para as adversárias, conquistando dois títulos entre pilotos e equipes.
Foi essa estrutura que a NEOM McLaren herdou. Mas engana-se que o time teve vida fácil e chegou já lutando por títulos.
Candidata a protagonista, mas com problemas de iniciante
Para encarar o primeiro ano na Fórmula E, a McLaren teve que primeiro resolver a questão do powertrain. Sem tempo hábil para desenvolver seu próprio powertrain, a montadora britânica usou o Nissan e-4orce 04. Ian James, que era o chefe da Mercedes nos campeonatos anteriores, ficou a frente do time de Woking.
A dupla de pilotos parecia uma boa combinação. De um lado o estreante Jake Hughes, que após ter ficado como piloto reserva da Mercedes na 8ª temporada, conseguiu uma vaga de titular. Do outro, o multicampeão do DTM René Rast, que já esteve no grid da Fórmula E anteriormente, quando disputou o Festival de Berlim no final da sexta temporada, e o ano seguinte completo pela Audi.
Já nos primeiros eprix a aposta se mostrou a principio, certeira. Hughes conquistou um quinto lugar na prova de abertura, na Cidade do México. E na segunda corrida de Diriyah, a terceira do calendário, veio a primeira pole position com Hughes e o primeiro pódio, um terceiro lugar com Rast.
Mas, o desempenho da equipe foi caindo a medida que o campeonato foi avançando. Uma segunda pole position com Jake Hughes aconteceu, em Mônaco, mas essa foi a última vez que um piloto da equipe terminou entre os cinco primeiros. Aliás, a McLaren só voltaria a pontuar com o mesmo Hughes em outras duas oportunidades, com um 10º lugar em Jacarta (corrida 1) e Londres (corrida 1).
Com a queda de desempenho, veio a queda na tabela de classificação. E o que parecia ser um bom ano de estreia para a McLarem, se transformou em preocupação. O que havia dado errado na segunda metade da temporada?
Para a 10ª temporada, mudanças no time de Woking. Se por um lado, Hughes segue na equipe como um talento promissor, Rast deixou a equipe. Para seu lugar, um dos mais experientes pilotos da Fórmula E: Sam Bird.
Para o piloto britânico, a McLaren pode ser a mudança de ares que ele tanto necessitava para voltar a sonhar com a conquista de um título mundial. Bird precisa de um bom carro e um ambiente tranquilo, e a McLaren por sua vez precisa de um piloto regular, algo pelo qual Bird sempre se destacou.
Com todo seu histórico no automobilismo mundial, ninguém duvida que mais cedo ou mais tarde a McLaren será protagonista na Fórmula E. Agora é recuperar o ritmo dos primeiros eprix, e tirar proveito do talento de Hughes e a experiência de Sam Bird para conquistar mais pódios e quem sabe, as primeiras vitórias.
Nome da equipe: NEOM McLaren
País de Origem: Reino Unido
Sede: Woking, Reino Unido
Corridas disputadas: 16 eprix
Pódios: 1
Pole Positions: 2
Voltas mais rápidas: 2
Nome do Piloto: Jake Hughes
País: Reino Unido
Número do carro: 5
Idade: 29 anos
Corridas disputadas: 15 eprix
Vitórias: 0
Pódios: 0
Pole Positions: 1
Pontos totais na Fórmula E: 48 pontos
Voltas Rápidas: 0
Voltas na liderança: 7 voltas
Nome do piloto: Sam Bird
País: Reino Unido
Número do carro: 8
Idade: 37 anos
Corridas disputadas: 112 eprix
Vitórias: 11
Pódios: 26
Pole Positions: 6
Pontos totais na Fórmula E: 837 pontos
Voltas Rápidas: 9
Voltas na liderança: 297 voltas
Sobre a Fórmula E e ‘ABB FIA Formula E World Championship’:
Primeiro campeonato mundial elétrico da FIA – Federation Internationale de l’Automobile, a Fórmula E desponta como único esporte neutro em carbono da história, certificado desde a concepção.
O Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA realiza corridas eletrizantes ao redor das cidades mais icônicas do mundo, onde tornou-se importante plataforma internacional para o desenvolvimento da tecnologia de veículos elétricos e a promoção da mobilidade limpa, através do automobilismo de alta-performance.
Na Fórmula E, equipes e parceiros unem-se pela paixão ao esporte e pela crença no potencial para acelerar o progresso sustentável, criando um futuro melhor para as pessoas e para o planeta.
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Sobre a ABB:
A ABB é líder tecnológica em eletrificação e automação, permitindo um futuro mais sustentável e eficiente. As soluções da empresa conectam conhecimento de engenharia e software para otimizar processos de fabricação, transporte, alimentação e operação. Com mais de 130 anos de excelência, os cerca de 105.000 funcionários da ABB atuam comprometidos em impulsionar inovações que acelerem a transformação industrial.
Fonte: On Board Sports