Após uma temporada onde o time foi de favorito a decepção, a equipe agora busca o equilíbrio para ter chances de lutar por vitórias

Após 60 anos sem correr nas competições de monoposto, a Maserati voltou às pistas e fez a sua estreia na Fórmula E. A montadora italiana fechou uma parceria com o grupo Monaco Sporting Group, o qual controlava a Venturi no mundial de carros elétricos, e assumiu o lugar da equipe monegasca.

Durante oito anos a Venturi marcou presença na categoria. Nos primeiros cinco anos como uma equipe fabricante, e nos três anos seguintes, optou por ser um time cliente. E foi justamente nos últimos três anos que os resultados mais expressivos do time, aconteceram.

A Venturi optou por ser cliente da Mercedes, que havia acabado de entrar na Fórmula E. Depois de uma sexta temporada sem muito sucesso, a qual marcou a saída do piloto brasileiro e ex-F1 Felipe Massa da categoria após dois anos correndo pelo time monegasco, a Venturi apostou no suíço Edoardo Mortara e os resultados aconteceram.

No sétimo ano, Mortara disputou o título com Nyck de Vries até o último eprix, e ficou com o vice-campeonato após duas vitórias. No ano seguinte, novamente Mortara lutou pelo título e terminou o campeonato em terceiro lugar, com quatro vitórias. Foi a melhor e última temporada da marca monegasca na Fórmula E.

Agora como Maserati, a expectativa era enorme. A equipe manteve Edoardo Mortara no time, e trouxe o jovem alemão Maximilian Günther, que simplesmente dominou os testes de pré-temporada em Valência, sendo o mais rápido em quatro dos cinco testes. Parecia bastante promissor. Parecia…

Treino é treino, corridas são corridas…

Quando a nona temporada começou na Cidade do México, as coisas não foram exatamente como a Maserati esperava. O primeiro fim de semana da equipe na Fórmula E foi um desastre, no qual o time não marcou nenhum ponto. Situação que se repetiu na corrida seguinte, em Diriyah. Apenas na corrida 3, também disputada em Diriyah, os dois primeiros pontos vieram, com um nono lugar com Mortara.

Nas outras três provas seguintes, apenas mais um ponto, novamente com Mortara. A pressão para cima de James Rossiter, chefe da equipe, cresceu absurdamente, e era nítido que seus pilotos não estavam entendendo o carro.

A virada de chave veio em Berlim. Guenther foi ao pódio com o terceiro lugar na corrida 1, e na corrida 2 conseguiu mais 9 pontos com o sexto lugar e a volta mais rápida. A partir daí, a equipe italiana conseguiu uma impressionante recuperação, principalmente com o piloto alemão, que voltou ao pódio mais três vezes, uma delas no degrau mais alto, ao vencer a corrida 2 de Jacarta.

Enquanto Günther se encontrou, o mesmo não aconteceu com Mortara. Visto como um piloto candidato ao título, o suíço conseguiu apenas mais alguns pontos, sendo seu melhor resultado um quarto lugar na corrida 2 em Roma. Não foi o suficiente para ele seguir na equipe para 2024.

Para a 10ª temporada, a Maserati seguirá com Maximilian Günther. E ao lado dele, a equipe terá o indiano Jehan Daruvala, o único estreante desta edição do mundial de carros elétricos.

Daruvala correu nos últimos quatro anos na Fórmula 2, mas sem grandes resultados expressivos. Foi piloto de testes da Mahindra na Fórmula E no último ano, e era especulado no time indiano, mas optou pela Maserati.

A expectativa para 2024 é boa. A equipe melhorou e reagiu, terminando o mundial passado em sexto lugar entre as equipes, conseguindo até mesmo vencer uma etapa. Günther é talentoso e rápido, e pode ser a pedra no sapato dos carros com powertrain da Porsche e Jaguar, que dominaram a temporada passada.

 

Nome da equipe: Maserati MSG Racing

País de Origem: Itália

Sede: Monte Carlo, Monaco

Corridas disputadas: 16 eprix

Vitórias: 1

Pódios: 4

Pole Positions: 2

Voltas mais rápidas: 0

 

Nome do Piloto: Jehan Daruvala

País: Índia

Número do carro: 18

Idade: 25 anos

Corridas disputadas: estreante

 

Nome do piloto: Maximilian Guenther

País: Alemanha

Número do carro: 7

Idade: 26 anos

Corridas disputadas: 67 eprix

Vitórias: 4

Pódios: 8

Pole Positions: 2

Pontos totais na Fórmula E: 262 pontos

Voltas Rápidas: 0

Voltas na liderança: 79 voltas

 

Sobre a Fórmula E e ‘ABB FIA Formula E World Championship’:

Primeiro campeonato mundial elétrico da FIA – Federation Internationale de l’Automobile, a Fórmula E desponta como único esporte neutro em carbono da história, certificado desde a concepção.

O Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA realiza corridas eletrizantes ao redor das cidades mais icônicas do mundo, onde tornou-se importante plataforma internacional para o desenvolvimento da tecnologia de veículos elétricos e a promoção da mobilidade limpa, através do automobilismo de alta-performance.

Na Fórmula E, equipes e parceiros unem-se pela paixão ao esporte e pela crença no potencial para acelerar o progresso sustentável, criando um futuro melhor para as pessoas e para o planeta.

www.FIAFormulaE.com

Informações à imprensa: media@fiaformulae.com

 

Sobre a ABB:

A ABB é líder tecnológica em eletrificação e automação, permitindo um futuro mais sustentável e eficiente. As soluções da empresa conectam conhecimento de engenharia e software para otimizar processos de fabricação, transporte, alimentação e operação. Com mais de 130 anos de excelência, os cerca de 105.000 funcionários da ABB atuam comprometidos em impulsionar inovações que acelerem a transformação industrial.

www.abb.com

 

Fonte: On Board Sports

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