Mesmo após uma temporada longe do que a equipe imaginou, o time manteve a dupla de pilotos para o próximo mundial
Sempre que uma marca com grande reconhecimento entra na Fórmula E, obviamente é criada uma expectativa. E é óbvio que com a Penske não foi diferente. Presente no grid da categoria deste o primeiro eprix, a equipe que carrega um dos principais nomes do automobilismo norte-americano, sempre chamou a atenção, mas nem sempre pelos motivos certos.
A equipe que pertence a Jay Penske (filho do lendário Roger Penske), utilizou nas primeiras temporadas o nome de Dragon Racing. E nos dois primeiros anos, o desempenho foi bom, com duas vitórias do belga Jérôme D’Ambrosio, uma em cada temporada. A expectativa era de evolução e que seria questão de tempo para lutar por títulos, Mas, não foi bem assim.
As vitórias cessaram nas temporadas seguintes, onde a Dragon/Penske passou a lutar por posições intermediárias no campeonato. A parceria com a startup Faraday, que parecia promissora, não deu resultados, e só durou a terceira temporada. O time encerrou a Era GEN1 apenas com um pódio conquistado por Jérôme D’Ambrosio no eprix de Zurique, um 3º lugar.
Se a fase anterior não foi das melhores, a Era GEN2 foi um terror para a Dragon/Penske. Na quinta e sexta temporada, a GEOX foi parceira da equipe norte americana, mas novamente o time terminou nas últimas posições. Nem mesmo a contratação de pilotos como Maximilian Guenther e Felipe Nasr, ajudou o time a deixar o fundo do grid.
No sétimo ano, o time passou a se chamar Dragon Penske, e teve um início de temporada animador, quando Nico Mueller foi segundo colocado em Valencia, e com o desempenho do brasileiro Sérgio Sette Câmara nos treinos classificatórios e em eprix anteriores. Mas, internamente, o time passou por uma crise, demitiu alguns profissionais, e a atualização do carro foi um fiasco.
Os dois últimos anos da Era GEN2 foram terríveis para a Dragon Penske. O time não teve nenhuma chance, e apesar dos esforços de Sérgio Sette Câmara, que em alguns treinos conseguiu bons resultados, o time anotou apenas dois pontos, justamente com o piloto brasileiro, e terminou na última posição.
Uma era promissora no GEN3?
A Era GEN3 era vista como uma fase para a Penske. Com a crise financeira da Techeetah, que teve que se retirar do campeonato, a DS precisava de um novo parceiro, e a equipe norte-americana se tornou o alvo, nascendo dessa união a DS Penske.
A DS Penske manteve as cores da antiga DS Techeetah, além de ter absorvido boa parte da equipe técnica que conquistou três títulos de pilotos pela Techeetah. Junte a isso uma dupla de pilotos formada por dois campeões mundiais, e a receita para lutar por títulos parecia perfeita.
Único bicampeão da história da categoria, títulos que foram conquistados pela antiga Techeetah, o francês Jean-Eric Vergne segue sendo o piloto de confiança da DS na categoria de carros elétricos. Ao seu lado, o belga Stoffel Vandoorne, campeão da oitava temporada e que chegava ao time para defender o título recém-conquistado.
Último campeão do GEN1, e o primeiro campeão do GEN2, Jean-Eric Vergne teve até um início de temporada promissor. Voltou a vencer um eprix após 30 provas sem subir no degrau mais alto do pódio (vitória em Hyderabad), e na sequência conquistou um segundo lugar na Cidade do Cabo.
Mas a boa fase não seguiu no restante da temporada. JEV até voltou ao pódio com um terceiro lugar na corrida 2 em Berlim, mas não voltou mais a lutar por vitória e com isso, sem chances de lutar pelo terceiro título mundial.
Por sua vez, Vandoorne não conseguiu ter um desempenho semelhante ao do companheiro de equipe. Seu maior feito na temporada foi a pole position em São Paulo, mas não teve nenhuma chance de lutar por pódio durante o ano.
Apesar da frustração de não ter lutado pelo título, a DS Penske pelo menos afastou a má fase que a equipe norte americana vinha acumulando nos últimos anos, terminando o mundial de equipes na quinta colocação.
Para 2024, a dupla de campeões segue mantida. Os carros com powertrain Porsche e Jaguar são os alvos, e a DS Penske sabe que está longe de ter o mesmo desempenho que os concorrentes. Mas, dependendo da pista e da vontade de sua dupla de pilotos, pode ser que o time consiga um desempenho melhor que em 2023.
Nome da equipe: DS Penske
País de Origem: Estados Unidos
Sede: Los Angeles, Estados Unidos
Corridas disputadas: 116 eprix
Vitórias: 3
Pódios: 13
Pole Positions: 4
Nome do Piloto: Stoffel Vandoorne
País: Bélgica
Número do carro: 1
Idade: 31 anos
Corridas disputadas: 71 eprix
Títulos: 1 (8ª temporada)
Vitórias: 3
Pódios: 15
Pole Positions: 8
Pontos totais na Fórmula E: 473 pontos
Voltas rápidas: 3
Voltas na liderança: 128
Nome do piloto: Jean-Eric Vergne
País: França
Número do carro: 25
Idade: 33 anos
Corridas disputadas: 114 eprix
Títulos: 2 (4ª e 5ª temporada – único bicampeão da categoria)
Vitórias: 11
Pódios: 33
Pole Positions: 15
Pontos totais na Fórmula E: 994 pontos
Voltas Rápidas: 6
Voltas na liderança: 474 voltas
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Fonte: On Board Sports