Depois da melhore temporada da história da montadora alemã no Mundial de carros elétricos, o objetivo é um só: títulos

Uma das principais marcas do automobilismo mundial, a Porsche ingressou na Fórmula E na sexta temporada com a promessa de lutar por vitórias e títulos, honrando a história da montadora no esporte a motor. E após três temporadas de aprendizado na categoria de carros elétricos, a marca teve seu melhor campeonato no mundial de carros elétricos e esteve muito perto da conquista.

Quando entrou na Fórmula E, a Porsche pegou a Era GEN2 em andamento, e logo no primeiro ano, teve encarar junto com a categoria, a pandemia de COVID-19, a qual prejudicou toda a evolução prevista para os carros.

Apesar de todo o cenário contra, a Porsche não fez feio. Em seu primeiro ano, a equipe formou uma dupla alemã e a expectativa era das melhores. Companheiro de Jean-Eric Vergne na conquista dos dois títulos do piloto francês na Fórmula E, André Lotterer era o nome perfeito para o time, até por conta de sua relação com a montadora. E o suíço Neel Jani completou a dupla de pilotos.

Foram dois pódios no primeiro ano (ambos com Lotterer), e para a temporada seguinte, Neel Jani deu lugar para Pascal Wehrlein. Agora com uma dupla formada por dois pilotos que todos acreditavam que era questão de tempo para conquistarem suas primeiras vitórias na categoria, parecia que a Porsche finalmente ia começar a lutar pelo topo. Mas novamente, ficou na promessa.

A primeira vitória do time alemão só aconteceu na oitava temporada, mas é possível dizer com todas as letras que foi “a vitória”. Dobradinha da Porsche, com Wehrlein vencendo o E-Prix da Cidade do México (local onde ele teve duas oportunidades de vencer anteriormente), com Lotterer em segundo.

Apesar da vitória, o time terminou o mundial apenas na sétima posição, e sem outros grandes resultados. Ou seja: foi mais uma temporada de frustração, até por ver a Mercedes, que entrou junto com a Porsche na categoria, se tornar bicampeã mundial de equipes e pilotos no mesmo período.

A melhor temporada, que poderia ter sido ainda melhor

A Era GEN3 prometia novos ares para a Porsche, com uma dupla de pilotos inquestionavelmente rápida. Pascal Wehrlein permaneceu no time, e o campeão da sexta temporada Antonio Félix da Costa se juntou ao time.

A expectativa era de uma nova fase, de mudanças para a Porsche na Fórmula E. E a mudança realmente aconteceu. Se a sua cliente, Avalanche Andretti, venceu a primeira corrida temporada na Cidade do México com Jake Dennis, seguido de perto por Pascal Wehrlein, o cenário se inverteu na corrida seguinte em Diriyah.

Na primeira corrida, Wehrlein venceu com Dennis em segundo. E na corrida 2 daquele fim de semana, nova vitória de Wehrlein. O cenário era claro: a Porsche começava a nona temporada como a equipe a ser batida pelas adversárias. Nas duas corridas seguintes, foi a vez de Antonio Félix da Costa brilhar, com um terceiro lugar em Hyderabad e a vitória na Cidade do Cabo, seguido de perto pelo companheiro de equipe.

Três vitórias em cinco corridas, liderança isolada nos mundiais de pilotos e equipes. Realmente o início não poderia ter sido melhor. Mas, apesar de seguir pontuando nas corridas seguintes, a Porsche viu o crescimento das equipes com powertrain Jaguar (Jaguar Racing e Envision), que passaram a vencer as provas e diminuir a diferença.

Na rodada dupla de Jacarta, Wehrlein voltou a vencer, mas a diferença em relação aos adversários já não era tão grande quanto havia sido anteriormente. Mitch Evans (Jaguar Racing), Nick Cassidy (Envision) e Jake Dennis (Avalanche Andretti) estavam muito próximos.

E nas corridas seguintes, enquanto os pilotos da Porsche não conseguiram sequer lutar por um lugar no pódio, os outros três candidatos venceram e disputaram ponto a ponto nas primeiras posições. De favorita, a Porsche chegou a rodada final em Londres como mera coadjuvante, sem chances de títulos.

Apesar de ter visto os títulos escaparem, e pior, o piloto da equipe cliente ficar com o mundial de pilotos, a Porsche fez questão de não baixar a cabeça e renovou sua permanência na Fórmula E. Além disso, manteve sua dupla de pilotos, que no final das contas, fizeram uma boa temporada.

Wehrlein pontuou em 16 das 16 corridas da temporada. Da Costa teve dificuldades nas primeiras corridas, mas depois se recuperou e teve bons momentos. O fato de ser um dos pilotos mais experientes do grid e que já sentiu o gosto de ser campeão, não pode ser descartado.

A Porsche chega a 10ª temporada como favorita, não tem como ser diferente. Com uma dupla de pilotos talentosa e um dos melhores powertrain do grid, basta errar menos do que no campeonato anterior para desta vez, conquistar o tão cobiçado título mundial.

 

Nome da equipe: Tag Heuer Porsche

País de Origem: Alemanha

Sede: Stuttgart, Alemanha

Corridas disputadas: 58 eprix

Vitórias: 5

Pódios: 13

Pole Positions: 3

 

Nome do Piloto: Pascal Wehrlein

País: Alemanha

Número do carro: 48

Idade: 29 anos

Corridas disputadas: 64 eprix

Vitórias: 4

Pódios: 7

Pole Positions: 3

Pontos totais na Fórmula E: 371 pontos

Voltas rápidas: 3

Voltas na liderança:165

 

Nome do piloto: Antonio Félix da Costa

País: Portugal

Número do carro: 13

Idade: 32 anos

Corridas disputadas: 112 eprix

Títulos: 1 (6ª temporada)

Vitórias: 8

Pódios: 19

Pole Positions: 8

Pontos totais na Fórmula E: 667 pontos

Voltas Rápidas: 3

Voltas na liderança: 256 voltas

 

Sobre a Fórmula E e ‘ABB FIA Formula E World Championship’:

Primeiro campeonato mundial elétrico da FIA – Federation Internationale de l’Automobile, a Fórmula E desponta como único esporte neutro em carbono da história, certificado desde a concepção.

O Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA realiza corridas eletrizantes ao redor das cidades mais icônicas do mundo, onde tornou-se importante plataforma internacional para o desenvolvimento da tecnologia de veículos elétricos e a promoção da mobilidade limpa, através do automobilismo de alta-performance.

Na Fórmula E, equipes e parceiros unem-se pela paixão ao esporte e pela crença no potencial para acelerar o progresso sustentável, criando um futuro melhor para as pessoas e para o planeta.

www.FIAFormulaE.com

Informações à imprensa: media@fiaformulae.com

 

Sobre a ABB:

A ABB é líder tecnológica em eletrificação e automação, permitindo um futuro mais sustentável e eficiente. As soluções da empresa conectam conhecimento de engenharia e software para otimizar processos de fabricação, transporte, alimentação e operação. Com mais de 130 anos de excelência, os cerca de 105.000 funcionários da ABB atuam comprometidos em impulsionar inovações que acelerem a transformação industrial.

www.abb.com

 

Fonte: On Board Sports

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