Após o “quase” na temporada passada, a equipe britânica formou uma dupla de pilotos incontestável e vem como a grande favorita
Desde que ingressou na Fórmula E, a Jaguar Racing vive a expectativa de ser protagonista e coroar todo o seu empenho com um título mundial, seja de pilotos ou equipes. E a temporada passada foi a melhor oportunidade que o time britânico teve de atingir o seu objetivo. Mas outra vez ficou no “quase”.
A Jaguar ingressou na Fórmula E na terceira temporada, com uma ambição em mente: se tornar uma das principais equipes na categoria de carros elétricos. Depois de um primeiro ano sem grandes resultados, o time ousou para o quarto ano e trouxe ninguém menos do que o primeiro campeão da história da competição: o brasileiro Nelsinho Piquet.
Porém, quem realmente conquistou o primeiro pódio do time foi o neozelandês Mitch Evans, que terminou o campeonato na frente do brasileiro. No ano seguinte, enquanto Evans colocou a Jaguar no degrau mais alto do pódio pela primeira vez, Nelsinho Piquet acabou saindo do time na metade do campeonato.
Para o sexto ano, Evans prosseguiu no time e teve como companheiro o britânico James Calado. Novamente os principais resultados foram conquistados com o piloto neozelandês, que novamente conseguiu uma vitória e até chegou no Festival de Berlim na vice-liderança do campeonato, mas não teve chances de disputar o título contra Antonio Félix da Costa e a DS Techeetah.
Na sétima temporada, a Jaguar formou uma dupla que prometia dar medo aos adversários: Sam Bird chegou para correr ao lado de Mitch Evans. Com isso, a expectativa não era só lutar pelo título do campeonato de pilotos, e sim, também lutar pelo campeonato de equipes.
O começo foi animador: Sam Bird venceu em sua segunda corrida pela nova equipe na temporada, Evans conquistou alguns pódios e ambos chegaram a liderar o campeonato em algum momento. A Jaguar também chegou a liderar entre as equipes. Mas na segunda metade do ano, a equipe britânica não conseguiu manter o desempenho e a festa foi da Mercedes e de Nyck de Vries.
Na 8ª temporada, a Jaguar conquistou quatro vitórias, um recorde na história da equipe na Fórmula E. Todas as quatro foram conquistadas por Mitch Evans, o que garantiu ao neozelandês o vice-campeonato. Mas outra vez, a festa foi da Mercedes, e desta vez com Stoffel Vandoorne.
A esperança é a última que morre
A Jaguar chegou a nona temporada e início da Era Gen3 acreditando que finalmente chegou o seu momento de brilhar na Fórmula E e conquistar o tão sonhado título. O primeiro passo foi manter sua dupla de pilotos, formada por Mitch Evans e Sam Bird.
O primeiro fim de semana na Cidade do México não foi animador: Evans terminou em oitavo e Bird não concluiu a prova. Na rodada dupla em Diriyah, os dois carros pontuaram, com Bird conseguindo um terceiro e quarto lugar.
Nas outras duas provas seguintes, apenas mais três pontos conquistados, graças a pole position de Evans em Hyderabad. Parecia que a esperança de lutar pelo título no primeiro ano da Era GEN3, estava indo embora. Mas, tudo mudou em São Paulo.
No primeiro eprix da história da Fórmula E no Brasil, a Jaguar despertou no campeonato. Evans venceu a prova, com Sam Bird em terceiro no pódio. Em Berlim, Evans voltou ao degrau mais alto, desta vez com seu companheiro de equipe em segundo.
A partir daí, a história seria outra. Enquanto Evans seguiria pontuando e conquistando pódios e vitórias nas etapas seguintes, Bird viveria um de seus maiores jejuns na história da Fórmula E, ficando seis provas seguidas sem marcar um ponto sequer.
Na rodada final em Londres, Evans chegou vivo na disputa pelo título, mas o líder Jake Dennis tinha uma vantagem considerável, e nem mesmo a pole position e quarta vitória do piloto neozelandês na corrida 1 foi capaz de evitar a conquista do piloto da Andretti.
A Jaguar ainda sonhava com o título entre as equipes, mas acabou ficando com o vice-campeonato, após ver a conquista da Envision, sua cliente na Fórmula E.
Se a nona temporada foi mais um ano de expectativas frustradas, a Jaguar vem com novidades para o décimo ano do mundial de carros elétricos. Mitch Evans terá um compatriota ao seu lado: Nick Cassidy, que assim como Evans venceu quatro corridas no campeonato anterior pela Envision, agora assume o lugar deixado por Sam Bird, que foi para a NEOM McLaren.
Juntos, os dois neozelandeses venceram metade das provas da temporada passada, e terminaram em segundo e terceiro lugar na classificação do mundial de pilotos. Com isso, é quase impossível não dizer que a Jaguar é a grande favorita a conquistar o título entre as equipes, e que possui a mais poderosa dupla de todo o grid da 10ª temporada da Fórmula E.
Parece que finalmente a Jaguar vai sair do “quase” e conquistar seus objetivos: títulos!
Nome da equipe: Jaguar TCS Racing
País de Origem: Reino Unido
Sede: Coventry, Reino Unido
Corridas disputadas: 95 eprix
Vitórias: 12
Pódios: 32
Pole Positions: 7
Nome do Piloto: Mitch Evans
País: Nova Zelândia
Número do carro: 9
Idade: 29 anos
Corridas disputadas: 95 eprix
Vitórias: 10
Pódios: 25
Pole Positions: 6
Pontos totais na Fórmula E: 733 pontos
Voltas rápidas: 8
Voltas na liderança: 247
Nome do piloto: Nick Cassidy
País: Reino Unido
Número do carro: 37
Idade: 29 anos
Corridas disputadas: 47 eprix
Vitórias: 5
Pódios: 12
Pole Positions: 5
Pontos totais na Fórmula E: 343 pontos
Voltas Rápidas: 4
Voltas na liderança: 179 voltas
Sobre a Fórmula E e ‘ABB FIA Formula E World Championship’:
Primeiro campeonato mundial elétrico da FIA – Federation Internationale de l’Automobile, a Fórmula E desponta como único esporte neutro em carbono da história, certificado desde a concepção.
O Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA realiza corridas eletrizantes ao redor das cidades mais icônicas do mundo, onde tornou-se importante plataforma internacional para o desenvolvimento da tecnologia de veículos elétricos e a promoção da mobilidade limpa, através do automobilismo de alta-performance.
Na Fórmula E, equipes e parceiros unem-se pela paixão ao esporte e pela crença no potencial para acelerar o progresso sustentável, criando um futuro melhor para as pessoas e para o planeta.
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Sobre a ABB:
A ABB é líder tecnológica em eletrificação e automação, permitindo um futuro mais sustentável e eficiente. As soluções da empresa conectam conhecimento de engenharia e software para otimizar processos de fabricação, transporte, alimentação e operação. Com mais de 130 anos de excelência, os cerca de 105.000 funcionários da ABB atuam comprometidos em impulsionar inovações que acelerem a transformação industrial.
Fonte: On Board Sports
