Com apoio da Fundação ArcelorMittal, Clinger Anacleto Soares criou o primeiro centro de treinamento e tornou-se referência do esporte no país
O primeiro contato de Clinger Anacleto Soares com o breaking aconteceu quando tinha 11 anos. Ele estava a caminho da escola e viu, em uma praça de Diadema (SP), onde mora, um grupo saltando, girando e executando os movimentos diferenciados que caracterizam essa dança. O impacto foi forte e duradouro, de tal forma que, anos mais tarde, Clinger montou o grupo Funk Fockers que viria a se tornar uma referência dentro e fora do Brasil.
Clinger e seus colegas foram os primeiros brasileiros a participar de competições fora do País, incluindo países como Rússia, França, Espanha, Portugal, Chile e Japão. Em 2015, a tamanha dedicação trouxe uma recompensa: sua equipe foi campeã mundial, conquistou as manchetes e popularizou o esporte no Brasil. Além disso, essas viagens abriram sua cabeça. “Conheci atletas com patrocínio, que treinavam em centros especializados, com apoio psicológico e boa alimentação”, lembra ele. “Tive a noção de que não era só ir lá e dançar.”
Clinger teve então a ideia de desenhar um projeto, que em 2021 conquistou o apoio da Fundação ArcelorMittal. “O primeiro impacto foi o recurso para nos mantermos profissionalmente. E criamos nosso centro de treinamento, o CT Breaking Brasil, em Diadema, para formar uma base de atletas a partir de 13 anos, com aulas gratuitas”, comenta ele. “A gente veio do lado social, então queremos trazer a galera nova para o breaking”, diz ele, que oferece bolsas a 40 meninos e meninas em sua academia.
O foco são garotos da periferia. A atividade tem grande atratividade porque é esporte e dança ao mesmo tempo e envolve música. “É um estilo de vida onde não cabem drogas nem violência e a criança pode trocar experiência com quem admira”, diz Clinger, que hoje, aos 37 anos, é o técnico da seleção brasileira de breaking. “Eles me olham e pensam: se eu consegui, eles também podem.”
Por conta dos campeões criados no projeto CT Breaking Brasil, Diadema foi eleita a cidade sul-americana do esporte para 2024 pela Aces Europe, Aces América do Sul e UNESCO. Isso deverá proporcionar maior visibilidade para a cidade e para o trabalho de Clinger e seus atletas, em um momento bastante favorável: em 2024 o breaking estará pela primeira vez nas olimpíadas.
Fundação ArcelorMittal: educação, cultura e esportes
Apoiar e promover oportunidades para pessoas como Clinger é o propósito da Fundação ArcelorMittal, que completa 35 anos de atividades neste ano de 2023. Núcleo de investimento e transformação social do Grupo ArcelorMittal no Brasil, com atuação em projetos nas áreas da educação, cultura e esportes, a instituição já
alcançou mais de 11 milhões de pessoas em todo o país com suas iniciativas desde a sua criação em 1988.
Para contribuir para a democratização do acesso à cultura, por exemplo, a Fundação ArcelorMittal investe em projetos como o “Diversão em Cena”, o maior programa de formação de público para teatro infantil realizado em diversas cidades de todas as regiões do país. A Fundação ArcelorMittal é a maior incentivadora do esporte em Minas Gerais e está entre as cinco maiores do Brasil, atuando por meio das Leis de Incentivo.
Na educação, a Fundação ArcelorMittal promove a maior iniciativa de difusão da abordagem STEAM do país, que desenvolve conhecimento por meio de metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em projetos, a partir da resolução de problemas reais do dia a dia. Os projetos valorizam a contribuição coletiva dos alunos e a aplicação de conhecimentos e habilidades de diferentes áreas.
SERVIÇO
Coordenador de projeto social em Diadema coloca o nome do Brasil no circuito mundial de breaking
Fonte: Marcelo Moreira