A disbiose intestinal pode causar diminuição da libido em ambos os sexos, tanto disfunção erétil entre os homens quanto transtorno do desejo sexual hipoativo entre as mulheres, que se caracteriza pelo desinteresse em relacionamentos de longo prazo.

A doença é uma alteração que ocorre no conjunto de microorganismos que habitam o corpo: a microbiota. Ele é formado por bactérias, fungos, vírus, archaea, protozoários e outros parasitas. Quando há crescimento excessivo ou deficiência de determinados gêneros, translocação para outras localidades, ou ambos, denomina-se disbiose.

Entre as patologias mais claramente associadas à disbiose estão as doenças inflamatórias intestinais e processos digestivos funcionais, como a síndrome do intestino irritável. Da mesma forma, também foi encontrada uma ligação entre disbiose intestinal e doenças sistêmicas, ou seja, aquelas que afetam todo o corpo.

Segundo o urologista, Thiago Tagliari, desequilíbrios na microbiota podem ser a origem, entre outras causas, da disfunção erétil em homens ou do transtorno de desejo sexual hipoativo em mulheres já que as bactérias boas do intestino têm uma função importante na produção de hormônios, enzimas e neurotransmissores, como a serotonina, que são essenciais para a saúde sexual.

O médico explica que as bactérias intestinais podem alterar os níveis de hormônios sexuais, como a testosterona. “É importante cuidar da saúde digestiva, buscando o equilíbrio do microbioma intestinal a partir de uma alimentação diversificada e saudável, rica em probióticos, aliada à prática de atividades físicas. Para manter o organismo saudável é essencial evitar o consumo de álcool, açúcar e alimentos processados. A saúde intestinal adequada diminui a ocorrência de inchaço, gases, refluxo ácido, mau hálito e outras reações”.

O urologista também destaca que é essencial para a excitação sexual: a confiança física, o bem-estar emocional, a autoestima, a atração física, as experiências anteriores, entre outros fatores. “Além da saúde intestinal, a libido e a excitação sexual ficam prejudicadas com doenças da tireoide, artrite, diabetes, distúrbios neurológicos, alterações hormonais, doenças vasculares, hipertensão arterial, menopausa em mulheres, andropausa em homens, por exemplo”.

 

Fonte: Brado Comunicação

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