Governo federal lançou o programa nacional durante anúncio de obras nos núcleos habitacionais Marilene e Gazuza

O governo federal lançou neste sábado (08), em Diadema, o programa Periferia Viva. Iniciativa da Secretaria de Periferias do Ministério da Cidade, o programa visa melhorar a infraestrutura em núcleos habitacionais com investimentos que contemplem saneamento, habitação, saúde, educação, cultura, lazer e mobilidade. Em Diadema, serão investidos mais de R$ 200 milhões, sendo que a contrapartida da Prefeitura é de cerca de R$ 12 milhões.

O evento de lançamento do programa ocorreu no Jardim Promissão, ao lado das obras do Ceu de Diadema – Quarteirão da Educação, complexo educacional, cultural, esportivo e de lazer que está sendo construído na região Leste. O programa Periferia Viva vai realizar melhorias nos núcleos habitacionais Marilene e Gazuza.

O presidente da Associação de Moradores do Jardim Gazuza, Zé Ferreira, falou representando os moradores da comunidade. Lembrou que o projeto de melhorias para o núcleo habitacional é antigo e que começa a sair do papel no momento exato. “Deus coloca pessoas certas na hora certa para as coisas acontecerem. Agradecemos ao prefeito Filippi, mas também ao presidente Lula”, afirmou.

A secretária de Habitação e Desenvolvimento Urbano de Diadema, Patricia Cavalcanti, afirmou que a seleção da cidade no PAC Periferia Viva é não apenas mais um exemplo claro da política habitacional séria que sempre foi desenvolvida pelo governo na cidade, mas também a prova do olhar atento que o prefeito Filippi sempre teve para a periferia do município. ‘“Isso não foi só nessa gestão, foi em todas, e Diadema tem um legado desse trabalho. Não basta a pessoa ter a casa, é preciso ter acesso à educação, à saúde, à mobilidade e se tem uma pessoa que tem tido esse compromisso com a cidade, é o Filippi”.

O secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões, afirmou que a criação da pasta na qual hoje ele está à frente foi uma decisão do presidente Lula de garantir recursos para as periferias, mas que contou com total apoio do prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior. “Filippi é um dos principais responsáveis pelo surgimento da Secretaria de Periferias do Brasil. É um cara que pensa a periferia, prioriza a periferia”, afirmou.

Simões garantiu que o governo federal já prepara uma nova fase de seleção de projetos e que novos investimentos serão aportados em Diadema, para melhorias de outros núcleos habitacionais. “O prefeito Filippi foi um dos primeiros que eu recebi lá em Brasília e quando ele me contou do Ceu Diadema, me convidou para conhecer, e isso aqui é o que a gente quer para o Periferia Viva. Não apenas esgoto, asfalta, mas também unidade de saúde, ônibus na porta, equipamentos de educação e cultura de qualidade”, concluiu.

O prefeito José de Filippi Júnior destacou que desde que o presidente Lula assumiu, a cidade já recebeu diversos investimentos, como o compromisso de repasse de R$ 287 milhões para a construção do novo Hospital Municipal e uma unidade do Instituto Federal, que deve começar a funcionar na cidade em breve. “O projeto do Ceu de Diadema foi apresentado em 2021 para o antigo governo e engavetado. Com o Lula, também recebemos apoio. E hoje estamos celebrando os R$ 200 milhões para o Periferia Viva, e em breve, vamos anunciar o segundo Ceu de Diadema, na região Sul da cidade”, completou.

A expectativa é que o processo licitatório seja iniciado até julho, e uma vez iniciadas as obras, as entregas serão por fases, com prazos iniciais de 18 meses. Participaram do evento de lançamento a secretária Nacional de Diálogos Sociais de Articulação de Políticas Públicas, Isadora Brito, o deputado federal Kiko Celeguim, a vice-prefeita Patty Ferreira, a presidenta do Fundo Social de Solidariedade Inês Maria, o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Claudionor Vieira, secretários e vereadores da cidade.

Periferia Viva

A proposta para o núcleo do Gazuza prevê a instalação de redes de água e esgoto, sistema de drenagem e pavimentação, e melhoria em 556 moradias. A atual fonte de água será remodelada para abrigar um espaço de área verde e de lazer, e a mobilidade vai melhorar com a criação de uma rua ligando duas importantes avenidas. As cerca de 100 famílias removidas serão reassentadas em prédio que no pavimento térreo terá uma base de atendimento de saúde como ponto de apoio à UBS.

O núcleo do Marilene também vai passar pela melhoria da infraestrutura e serão criados novos espaços comunitários, de lazer e comerciais. As ações voltadas à mobilidade vão possibilitar a circulação de veículos de emergência e do transporte coletivo. A escadaria no centro do núcleo será substituída por escada rolante, com a abertura de áreas comerciais. As famílias removidas serão reassentadas em prédio a ser construído em área dentro do núcleo.

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