Atrações locais e nacionais agradaram público; evento contou ainda com infraestrutura para alimentação com barracas dos empreendedores da Economia Solidária

Aproximadamente 40 mil pessoas participaram dos 30 anos do Festival Diadema Rock, na Praça da Moça, entre os dias 13 e 15 de junho. O evento reuniu artistas locais, como Colina, Dr Drunk, Power Supply e Quedma – Um tributo a Rita Lee, e grandes nomes, como Fresno, Black Pantera e Arnaldo Antunes, e infraestrutura para alimentação por meio de empreendimentos sociais.

A banda Fresno, além de tocar grandes sucessos das últimas décadas como “Desde que você se foi” (2008), “Camadas” (2024) e “Casa Assombrada” (2021), elogiou as políticas públicas adotadas pela Prefeitura que possibilitam o acesso gratuito às diferentes formas de arte. “O entretenimento, de forma geral, é um investimento, porque as pessoas vão ter essas memórias para sempre. E quando a cidade fornece esse tipo de atividade de forma franca, todos são beneficiados”, disse o vocalista do grupo, Lucas Silveira.

Já o trio Black Pantera agitou a Praça da Moça no dia 14. O vocalista, Charles da Gama, disse que a iniciativa oferece uma oportunidade diferente para toda a comunidade. “Um festival desse porte de graça, com vários artistas locais e renomados, é muito importante. Cada vez mais, sejam os idosos, as crianças ou os adultos, vão conhecer o trabalho de todos que passaram por aquele palco. É uma grande oportunidade”, declarou.

“No final das contas, levamos a nossa mensagem antirracista e democrática para todos que quiserem ouvir nosso som”, completou o baterista, Rodrigo Pacheco.

O destaque do terceiro e último dia do festival, Arnaldo Antunes, agradeceu a recepção do setor cultural e do povo. “Nas duas vezes em que estive aqui, fui recebido com muito calor e vibração tanto pela população maravilhosa quanto pela Secretaria de Cultura. Com certeza, essa não será a última vez que passo por aqui”, afirmou. Os fãs também não ficarão muito tempo esperando por novas músicas. “Já estou no estúdio para gravar um novo disco. Estou com muitas ideias para novas músicas”, complementou o cantor.

Solidariedade

Comidas e bebidas também foram garantidas com a presença de barracas dos empreendedores do programa de Economia Solidária da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho.

Aurilete Leme, responsável pela barraca da instituição Mães Autistas de Diadema, compartilhou sua experiência no evento e a intuição das suas vendas. “É maravilhoso para quem quer iniciar uma geração de renda fixa ou ajudar alguma organização”, contou. “É uma grande oportunidade estar com a minha tenda em um evento grande e poder ajudar uma causa tão importante na sociedade”, informou a vendedora.

Reação do público

Kátia Secura veio de São Paulo só para prestigiar o festival e passar um tempo com seus amigos e família. “É uma programação diferente. Assim que vi, já combinei com todo mundo e vim. Foi uma escolha maravilhosa”, relatou.

Caio Pinto, apesar de não ser fã do gênero rock, aproveitou o som e as comidas. “Vim nos três dias e aproveitei muito. Todos deveriam prestigiar a arte local, por mais que seus gostos sejam diferentes”, finalizou.

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