Evento acontecerá na Rua 25 de Março e terá programação cultural gratuita, com atrações inéditas, como a maior dança do dragão da América Latina e uma apresentação artística vinda diretamente da China. Também será comemorado o marco de 50 anos de Relações Diplomáticas entre Brasil e China.

Nos dias 14 e 15 de setembro, a capital paulista sediará a segunda edição do maior Festival da Lua Chinês no País. É uma celebração de grande importância na cultura chinesa e, no Brasil, a comunidade promoverá a festividade na Rua 25 de Março, uma área emblemática e movimentada da grande metrópole, a fim de compartilhar sua rica tradição com a sociedade brasileira. O evento é gratuito e promete uma imersão na cultura chinesa, com atividades que vão das 10h às 21h no sábado e das 10h às 18h no domingo.

Após o sucesso de visitantes na edição inaugural em 2023, que atraiu um público diversificado e marcou a Rua 25 de Março como um novo epicentro cultural na cidade, o festival retorna com novidades e um significado especial: a comemoração dos 50 anos de Relações Diplomáticas entre Brasil e China.

Uma das atrações inéditas confirmada no festival será a apresentação de um grupo artístico de Jinhua, China, trazendo performances que prometem ser um espetáculo à parte. Outra grande novidade será a realização da maior dança do dragão da América Latina, e a dança dos leões com 50 caracterizações, simbolizando a amizade duradoura entre Brasil e China.

Além das performances, o Festival da Lua Chinês oferecerá uma gama de atividades culturais que inclui artes marciais, danças folclóricas e a oportunidade de saborear a culinária típica chinesa, com destaque para os tradicionais Bolos da Lua.

A decoração temática também será uma atração envolvente para os visitantes. Ela transformará a Rua 25 de Março em um pedaço da China, com lanternas chinesas e adereços tradicionais, proporcionando um ambiente imersivo e festivo.

O Festival da Lua Chinês não é somente uma celebração cultural, é um momento de encontro, troca e valorização das diversas culturas presentes no Brasil. E a escolha da Rua 25 de Março, conhecida por sua diversidade e multiculturalismo, destaca a importância de promover a compreensão mútua e a inclusão.

“Nosso desejo com o Festival da Lua Chinês na Rua 25 de Março é que ele seja mais do uma simples celebração. Promova um momento de encontro, aprendizado e respeito mútuo entre as diferentes culturas presentes em nosso país. E que seja uma oportunidade para fortalecer os laços entre a comunidade chinesa e a sociedade brasileira, estimulando a diversidade, a convivência e a valorização das tradições culturais de ambas as partes”, ressalta Vitor Zhu, vice-presidente da Associação de Caridade China-Brasil.

 

Sobre o Festival da Lua e a lenda chinesa

 

A origem do Festival da Lua remonta à antiga Dinastia Tang (618-907), quando os chineses começaram a reconhecer a relação entre o movimento da lua, as estações do ano e a produção agrícola. Como expressão de gratidão pela colheita abundante, eles passaram a fazer oferendas à lua nos dias de outono, quando ela se apresenta mais brilhante e redonda na China.

Assim como muitas festividades orientais, o Festival da Lua tem suas raízes em lendas transmitidas ao longo das gerações. Uma das histórias mais conhecidas está ligada à figura da Senhora Chang’e, a deusa da lua. Segundo a lenda, em um passado distante, a Terra sofria com a presença de dez sóis que escaldavam tudo e privavam as pessoas de água e vida. Um herói chamado Hou Yi subiu ao topo da Montanha Kunlun e, com seu arco e flechas, abateu nove dos dez sóis, salvando assim a humanidade.

Após essa proeza, Hou Yi encontrou a Rainha Mãe, que lhe presenteou com o elixir da imortalidade. Ele confiou o elixir à sua esposa, Chang’e, para que o guardasse. Porém, um vizinho invejoso descobriu a existência do elixir e tentou roubá-lo de Chang’e na ausência de Hou Yi. Desesperada, ela tomou o elixir e imediatamente se transformou em uma deusa, voando em direção ao céu. Porém, seu amor por Hou Yi a fez pousar na lua, o lugar mais próximo da Terra, onde reside junto de Yùtù (Coelho de Jade). Nesta noite de lua cheia e brilhante, é possível ver a sombra de Chang’e junto ao Coelho de Jade.

Quando Hou Yi retornou e descobriu o desaparecimento de sua esposa, ficou devastado. Ao olhar para o céu e chamar pelo nome dela, viu que a lua estava particularmente brilhante e cheia, avistando Chang’e e o Yùtù do Coelho de Jade. Em homenagem à sua amada esposa, Hou Yi começou a oferecer os bolos favoritos de Chang’e como uma forma de oração para receber as bênçãos celestiais. Desde então, tornou-se uma tradição chinesa adorar o céu e celebrar o Festival da Lua com os bolos lunares.

Durante as festividades, os chineses acreditam que a lua cheia simboliza reuniões familiares, ocasiões para compartilhar momentos em família e com pessoas queridas. É comum presentear os entes com os bolos da lua. Em algumas comunidades, o Festival da Lua é celebrado com desfiles pelas ruas, onde lanternas são acesas e danças do leão e do dragão são realizadas, trazendo sorte e prosperidade para o ano vindouro.

 

2º Festival da Lua Chinês em São Paulo

GRATUITO – para toda família

Data: 14 e 15 de setembro de 2024

Sábado: das 10h às 21h

Domingo: das 10h às 18h

Local: Rua 25 de março, esquina com a Ladeira Porto Geral – Metrô São Bento, Centro Histórico – São Paulo – SP

Instagram: @festivaldaluachines

Site: www.festivaldaluachines.com.br

 

Sobre os realizadores:

 O Festival da Lua Chinês é realizado pela comunidade Chinesa coordenada pela Associação Geral de Jinhua do Brasil e pela Associação de Caridade China Brasil, que são entidades sem fins lucrativos com o objetivo de promover o intercâmbio cultural, econômico e educacional entre a China e o Brasil. A associação trabalha para fortalecer os laços entre os dois países por meio de eventos, atividades e parcerias que incentivam o entendimento mútuo e a cooperação. Seu foco abrange desde a filantropia, promoção de negócios e investimentos, até a realização de atividades culturais, contribuindo para a ampliação das relações sino-brasileiras.

Fonte:  infato comunicação

 

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