Ópera do compositor italiano Puccini terá duas apresentações no festival; evento acontece de 12 a 25 de janeiro; serão mais de 200 apresentações, todas gratuitas 

Uma história de amor, os desencontros da guerra, uma tragédia. Madame Butterfly ao longo do último século ganhou o coração de uma legião de admiradores em todo o mundo. O italiano Giacomo Puccini, que completaria um século de vida este ano, é o compositor que transformou o romance de John Luther Long em uma das óperas mais conhecidas no mundo. E foi ela a escolhida para ser apresentada na 20ª edição do Festival Internacional de Música de Santa Catarina (Femusc), o maior evento-escola da América Latina. O Femusc acontece de 12 a 25 de janeiro em Jaraguá do Sul (SC).

Madame Butterlfy estreou no Teatro Ala Scala de Milão em 1904 e conta a história de um tenente da marinha que se apaixona por Cio-Cio-San, uma gueixa japonesa, se casa com ela, mas não leva a sério o compromisso com a esposa, então com 15 anos. Cio-Cio-San significa butterfly (borboleta em inglês), uma referência aos quimonos japoneses com seus largos laços nas costas. A estreia da récita, rejeitada pelo público, fez com que Puccini se debruçasse sobre a obra por mais quatro meses. Tempo que levou para sair do fracasso para um estrondoso sucesso. “Foi a ópera com o mais profundo sentimento e imaginação que já criei”, chegou a declarar o compositor.

No Femusc, a ópera em três atos, chega com a direção musical de André dos Santos à frente da Orquestra de Ópera do Femusc. André há muitos anos lidera as óperas do festival catarinense e é considerado um dos mais experientes maestros de ópera e treinadores de voz no Brasil, com passagem pelas óperas de Paris e de LosAngeles. A Orquestra é composta por cerca de 40 músicos, e terá como Spalla o professor Ole Bohn (violino). O coral da récita ficará por conta dos 30 participantes do Programa de Ópera e Canto Lírico do Femusc. Para completar, uma criança integrante  do Femusckinho (o braço infantil do Femusc) vai representar o papel de “Trouble”, em uma das últimas cenas da ópera.

Nas cerca de duas horas e meia de duração, o espetáculo no Femusc será apresentado na íntegra, na versão convencionada como padrão de 1907. Esta não é a primeira  obra de Puccini exibida no Femusc. Considerado um dos maiores compositores de ópera do gênero na história musical, o festival apresentou dois títulos de Puccini, ambos em 2018 – “La Bohème” e “Suor Angélica”.

Segundo o idealizador do evento, maestro Alex Klein, Madame Butterfly, porém, é vista como a obra mais célebre de Puccini. “É interessante lembrar que Puccini teve envolvimento com nosso amado Carlos Gomes lá na Itália e no famoso Teatro Alla Scala”, conta Klein. “Desta vez, trouxemos Madame Butterfly que é um título máximo, superior expoente de sua arte e capacidade de contar uma história através da música, com efeitos dramáticos impressionantes”.

 

Madame Butterfly terá duas apresentações no Femusc. Dias 24 e 25 de janeiro, às 20h30 e 14h, respectivamente. Ambos no Grande Auditório da Scar, no centro de Jaraguá do Sul.

 

Fonte: AEZ Comunicação

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