A professora de filosofia Rosana Vieira e a aluna Ana Clara dos Santos compartilham suas experiências e aprendizados com o NaMoral
As experiências muitas vezes servem de aprendizado e oferecem uma lição, e com o NaMoral isso não poderia ser diferente. Pensando nisso, a professora de filosofia Rosana Vieira, responsável pela aplicação do NaMoral no Ensino Médio do Distrito Federal, e a aluna do 9º ano, Ana Clara dos Santos, compartilham as mudanças positivas observadas desde a sua implementação. Programa nacional de educação para a integridade, o NaMoral foi criado pelo MPDFT para difundir o conceito de cidadania plena, o valor da integridade e colaborar na formação de cidadãos responsáveis. Hoje, ele conta com a participação de cerca de 20 mil alunos, distribuídos nos estados do Rio de Janeiro e Distrito Federal.
O NaMoral parte do princípio de que o combate à corrupção humana começa com o fortalecimento da integridade, inclusive durante ações cotidianas consideradas “menores” e mais “simples”. O Programa enfatiza que a transformação cultural é essencial e ocorre por meio do aprendizado contínuo e da prática diária dos valores éticos. Ao promover a integridade desde cedo, o NaMoral busca criar uma base sólida para que crianças e jovens desenvolvam um senso de responsabilidade e cidadania, aplicando esses princípios em todas as áreas de suas vidas.
A metodologia ativa do Programa, com resultados visíveis, atrai o interesse do corpo docente para o NaMoral. A professora Rosana Vieira, responsável pela aplicação do NaMoral no Ensino Médio, é a primeira docente no Distrito Federal a levar a disciplina “NaMoral no Ensino Médio: Soft Skills e Integridade” para o Ensino Médio local.
Segundo Rosana Vieira, o NaMoral é fundamental para a educação pública, e suas diretrizes vão além das escolas, pois os alunos levam para o cotidiano os aprendizados obtidos em sala de aula. “O NaMoral é fundamental para o acesso à formação integral do aluno como ser humano, cidadão, responsável e como uma pessoa que zela e cuida do que lhe é oferecido dentro do espaço público”, afirma.
“Para a escola foi muito importante trabalhar a integridade e honestidade, principalmente na missão do ‘pegue e pague’, pois tivemos todos os alunos envolvidos e apresentamos os dados da escola”, acrescenta a professora.
O “pegue e pague” é a quarta dentre as seis missões propostas às escolas participantes do projeto NaMoral. A missão consiste em criar um ponto de vendas de produtos sem vendedores ou vigilância, ou seja, o aluno de acordo com a própria consciência e princípios escolherá pegar e pagaro produto. Assim estimulamos a honestidade e a cultura da confiança na escola, provocando os alunos a agirem de forma ética e íntegra mesmo que ninguém esteja vendo. O objetivo é gerar reflexão entre os estudantes a respeito de ética, honestidade e integridade, valores disseminados pelo Programa.
O Prêmio de Comunicação NaMoral – Jovens Talentos é resultado de uma parceira do projeto do MPDFT com a APP Brasil – Crédito: Divulgação
Ana Clara dos Santos, aluna do 9º ano, no Distrito Federal, explica que no “pegue e pague” da sua escola foi uma das principais e mais nítidas transformações do projeto. “A gente teve 100% de aprovação ao final, todo mundo pegou e pagou, é até difícil de acreditar, pois entre trezentos alunos, todos conseguiram contribuir com aquilo e todo mundo respeitou”, compartilha.
A jovem enfatiza que o NaMoral trouxe harmonia e ótimos aprendizados dentro do ambiente escolar. Estudante que faz parte do programa desde o início, ela compartilha que aprendeu muito durante o período e que a sua visão social é muito diferente hoje em dia. “O NaMoral não só contribuiu para nossa vida escolar, mas também na nossa vida fora da escola. Com o programa eu tive consciência sobre a sociedade e foi realmente uma transformação, porque eu e meus amigos que participamos sentimos na pele e vimos que a sociedade não era o que pensávamos”, comenta a Ana Clara.
Iniciativa que educa crianças e jovens para a integridade, ela os prepara para compreender a importância de suas escolhas individuais. Ao promover valores éticos desde cedo, essa iniciativa visa criar uma base sólida para o desenvolvimento de cidadãos conscientes e comprometidos.
Para a professora Rosana Vieira, foi de grande crescimento pessoal e profissional estar a frente dessa eletiva na sua instituição. “Esse programa é fundamental na educação e pretendemos continuar, dar sequência de uma forma mais madura para os alunos com a questão do NaMoral”, explica Rosana sobre as expectativas futuras.
O NaMoral vai muito além de um projeto do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em parceria com a Secretaria de Estado e Educação do DF (SEEDF). Com o objetivo de combater a corrupção e tornar a nova geração mais justa, honesta e íntegra, o Projeto NaMoral do MPDFT, em parceria com a APP Brasil (Associação de Profissionais de Propaganda), lançou o Prêmio de Comunicação NaMoral – Jovens Talentos.
A premiação é destinada à criação de peças para redes sociais e produtos com fins publicitários e pedagógicos que promovam integridade, ética, cidadania e valores fundamentais para a prevenção primária à corrupção. Com o tema “Esperto mesmo é ser honesto”, o prêmio busca incentivar a produção de campanhas que enfatizem a intolerância à corrupção e à impunidade, destacando a integridade como uma necessidade primordial para a sociedade brasileira. Podem se inscrever jovens universitários regularmente matriculados em uma instituição de ensino superior e jovens formados entre 2022 e 2024.
As inscrições estão abertas até dia 31 de outubro e a cerimônia de premiação acontece no dia 10 de dezembro. O regulamento completo está no site.
Serviço – Inscrições
Data: 10 de junho a 31 de outubro
Tema: Esperto mesmo é ser honesto
Site: http://appbrasil.org.br/namoral2024/
Sobre o NaMoral
O NaMoral é um projeto nacional de educação para a integridade, criado pelo MPDFT para difundir o conceito de cidadania plena, o valor da integridade e colaborar na formação de cidadãos responsáveis. Por meio de metodologias ativas, participa da formação de crianças e jovens para a integridade, compreender destacando a importância de suas escolhas individuais e seu papel no bem estar social na construção de uma sociedade mais justa, equânime e solidária.
Sobre a APP Brasil
Fundada em 29 de setembro de 1937 como Associação Paulista de Propaganda e rebatizada como Associação de Profissionais de Propaganda em 1989. A APP Brasil ajuda a fazer da propaganda uma das atividades profissionais de maior expressividade em nosso país, oferecendo preciosas colaborações técnicas, profissionalizantes e de desenvolvimento ético da profissão.
Fonte: Agência ERA®