A etapa final da temporada 2024 da Copa Truck, disputada no último fim de semana, não reflete absolutamente nada na avaliação extremamente positiva que Hugo Cibien faz de suas primeiras participações na categoria.
No sábado (dia 7), o Volvo número 92 da Vanucci Racing – como sete outros concorrentes – apresentou excesso de emissões e não disputou a classificação. Como nos treinos livres Hugo Cibien havia sido o mais veloz entre os oito punidos, ficou com a 11ª posição no grid da Super Truck Elite, a categoria de acesso.
No domingo, na primeira corrida, já havia ganhado quatro posições após a largada quando um pedaço do para-choque de Bia Figueiredo solto na pista acertou seu radiador, provocando aquecimento, e logo depois o turbo explodiu, pondo fim ao campeonato na quarta volta.
“Esse último fim de semana foi complicado. Eu estava com um caminhão muito rápido nos treinos livres, vinha para brigar pela pole position, mas na classificação o transponder que manda as informações sobre emissões de poluentes para a torre de controle parou de funcionar. Seguindo o regulamento, um comissário mediu no olhômetro as emissões de fumaça e mandou meu caminhão voltar para o box. Quando a comunicação foi recuperada e as informações disponibilizadas, se viu que nossas emissões estavam OK, mas eu já havia perdido a classificação. Na corrida, vinha ganhando posições quando quebrou”, resume o piloto capixaba.
Encantando com a Copa Truck
Nos últimos anos, Hugo Cibien vinha pilotando os carros da Stock Car Series e os protótipos da endurance, que pesam cerca de um quinto do seu Volvo da Copa Truck. Estreando na quinta das nove etapas da temporada, achou que ia estranhar mais os caminhões, mas o que aconteceu foi uma rápida adaptação, com pódio já na segunda participação na categoria, em Cascavel (PR).
“Gostei demais da Copa Truck. O que mais curti foi a atmosfera da categoria, muito legal, acolhedora, apesar de manter a alta competitividade. O que mais me surpreendeu foi o carro. Porque não é um caminhão de corrida, á um carro de corrida de cinco toneladas. As reações são de carro de corrida. Obviamente você tem essa questão das cinco toneladas, tem pneus que não são slick. A adaptação mais difícil é ao freio, é bem diferente. E tem a questão da inércia, que também é muito diferente, é um jogo de xadrez pra você fazer o caminhão tracionar e sair, mas essa acho que já está mais controlada. Enfim, foi acima da expectativa em todos os aspectos”.
Fonte: Alexandre Kacelnik