Plataforma de streaming da APAN celebra a pluralidade do audiovisual brasileiro com produções que emocionam e promovem reflexões profundas

A Todes Play, plataforma de streaming da Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (APAN) que celebra a representatividade e a pluralidade do audiovisual brasileiro, inicia o ano de 2025 com lançamentos que prometem emocionar, inspirar e trazer reflexões profundas. Com um acervo que valoriza narrativas de comunidades negras, indígenas, LGBTQIA+ e de diferentes regiões do país, a Todes Play se reafirma como um espaço essencial para a preservação e valorização de histórias identitárias e culturais. Confira as indicações de destaque:

Jussara
“Jussara”
é a memória viva da vila onde mora, conhecida como conselheira e contadora de histórias, a personagem encanta os moradores que convivem com ela. Um dia se percebe cansada de carregar tantas histórias e decide viver a sua própria. A animação, dirigida por Camila Ribeiro, é uma narrativa delicada e reflexiva que cativa todas as idades.

Mestre Sirso: quando o mundo é silêncio, a vibração é mestre
“Mestre Sirso: quando o mundo é silêncio, a vibração é mestre” é um documentário que narra a trajetória de um homem negro que perdeu a audição aos quatro anos. Ao sentir a vibração do berimbau, ele rompeu o silêncio e se tornou um mestre na arte da capoeira. A obra também aborda a luta do protagonista por inclusão e direitos sociais, além de contextualizar o período da ditadura militar e a epidemia de meningite vivida na época. Dirigido por Emanuela Palma, o documentário destaca a força cultural da periferia de Cascavel, no Paraná, onde o personagem vive.

“Eu te Amo, Bressan”
O curta explora as memórias de um relacionamento rompido através da perspectiva fragmentada e emocional de Bressan. Nele, acompanhamos o protagonista enquanto ele remonta momentos significativos de seu amor perdido, refletindo sobre os encontros, as despedidas e os desajustes que moldaram sua jornada afetiva. Com inspirações estéticas que dialogam com movimentos históricos do cinema, a obra é um mergulho sensível e visualmente instigante nas complexidades do coração humano. Sob a direção e roteiro de Gabriel Borges, o filme transforma a saudade em uma experiência poética e universal, conectando passado e presente em uma narrativa singular.

Upa, neguinho!
O documentário é um retrato íntimo e poético da jornada do bailarino Kunta Leonardo da Cruz, que equilibra suas raízes na comunidade quilombola Paiol de Telha, a primeira a ter seu território reconhecido no Paraná, com sua trajetória na dança em Curitiba. A obra, dirigida por Douglas Carvalho dos Santos, entrelaça a atuação do artista com a memória e o cotidiano de sua comunidade, revelando a força cultural e a ancestralidade que permeiam sua arte. Com uma abordagem visual sensível, o filme celebra os gestos, as tradições e a resistência de um corpo que dança entre o passado e o presente.

Sobre a Todes Play:

A Todes Play é uma plataforma de streaming comprometida com a representatividade e a diversidade no audiovisual brasileiro. Criada em 2020 pela APAN, a plataforma oferece conteúdos que promovem narrativas identitárias, valorizando a cultura e o cinema independente.

Sobre a Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (APAN)
Criada em 2016, a APAN – Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro – é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, apartidária e com articulação, mobilização, incidência política, ações e representação nas cinco regiões do país. Desde sua criação, a associação defende o fortalecimento das Ações Afirmativas como princípio e estratégia política fundamental para a garantia da inclusão da população negra no setor audiovisual e para o avanço na luta de combate ao racismo no Brasil. A APAN é fruto de uma articulação histórica de cineastas e profissionais do audiovisual brasileiro voltadas a potencializar as políticas públicas e as ações de mercado que fomentem e ampliem o audiovisual negro no país. A APAN, tem como eixo central para sua incidência a articulação política, pautar e tensionar a construção de caminhos para o audiovisual brasileiro atento a um debate racial, de gênero e territorialidade.

Fonte: Si Comunicação

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